CHAPTER 01.

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- eu preciso de você... - o garoto de olhos castanhos aparece novamente, sempre as mesmas palavras, e tento tocá-lo, mas não consigo.

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Acordo daquele sonho, o mesmo de sempre, ainda são 04:30, fico me rolando na cama até pegar no sono, mas parece que não irá vir tão cedo assim.

Se todo os amores fosse recíproco, como estaríamos agora? sem corações partidos, sem sentir a dor de ver a pessoa que você gosta partindo pra outra? E se no futuro a gente pudesse prever o que aconteceria, será que poderíamos evitar de acontecer tais coisas? São tantas perguntas que eu não encontro ás respostas certas.

É como se tivéssemos destinados a sofrer e a ver a lição que a vida tem á oferecer pra cada nós. Eu queria entender o por que a gente tenta, até ver que não há forças para lutar, mais continuamos em pé. Nada está sendo recíproco, e isso dói. Eu odeio sentir a dor do amor, são vários corações quebrados, sempre contamos com alguém para nos ajudar nessa hora, mais á única coisa que está com a gente no final somos nós mesmo.

Minha mãe me dizia, "você só vai encontrar a pessoa certa, quando tudo dentro de você estiver em chamas, quando você se queimar por aquela pessoa, e criar tais sentimentos, que será inexplicável e boa de sentir, mais ao mesmo tempo terá que tomar cuidado, por que em certos momentos você pode afundar ou continuar boiando."

Sempre tive vontade de encontrar a pessoa certa, mais a sorte nunca está ao meu favor, então parei de encontrar, já que eu só venho tomando esporros da vida, que eu perdi a esperança de não ser recíproco, pois no final mesmo eu junto meus caquinhos a só. Cada metade, cada toque eu ainda sinto, mais não queria que ele estivesse aqui, é como se fosse uma parte de mim desejando aquele toque novamente, mais por amor á mim, eu enterrei junto com a minha esperança de ter alguém , pois não era recíproco.

Eu não vejo a hora de voltar para o campus, a gente se mata o ano todo e por cima, sempre desejamos que passe mais rápido, apesar de sentir falta da rotina corrida.

Mas..- sou interrompida por uma pedra que acaba de cair na minha mesa, vejo um bilhete amarrado junto com ela.

"Ammy, me encontra no Billy's - Steph.

Vou em direção á minha janela e encontro Steph toda nervosa e pedindo pra eu andar logo. Acabo olhando no relógio e vejo que ainda sã 09:30 1? quanto tempo eu fiquei no mundo da lua?

Faço minhas higienes , e vou em direção a porta. Passando por esses quadros pendurados ao longo do caminho pela casa, eu vejo, somos felizes, eu sinto falta de quando eu era pequena e não precisava sentir nada disso, além do amor de mãe e pai. O tempo voa, e infelizmente temos que aprender a lidar com isso a cada dia.

-Mãe vou no Billy's com a Steph - grito no final da escada. - Mãe? - estranho ela nunca deixa de me responder, vejo uma luz no corredor entre á sala e a cozinha, ah, ela está no porão fazendo umas limpezas, desde que meu pai foi embora, minha mãe tenta limpar aquele porão, mais parece que demora mil anos para terminar - Mãe? cê ainda está nisso- olho pra ela e a mesma leva um susto e lança um sorriso cansativo.

-Preciso limpar isso aqui, tem coisas que nem nos pertence, já já seu irmão aparece ai para levar o resto dos lixos, o que você acha de fazermos o porão dos jogos? tem muito espaço, ou melhor podemos fazer uma sala de cinema - a mesma me olha com a cara toda suja e espera de uma opinião.

- Ah por mim, podemos fazer de tudo, desde que não destrua a casa, Ah estou indo no Billy's com a Steph certo? - olho pra ela e a mesma concorda.

-Manda um beijo para Steph - faço um sinal de que o recado será dado e a mesma volta a fazer o que parou, jogar ás coisas pro alto e tentar limpar pela 18° vez o porão. - Ah e vê se volta ás 12hrs, temos que visitar sua vó Hilda, e ainda tenho que me despedir de você, apesar de ser o último dia de férias.

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