Cidade acidentada

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Ruas asfaltadas

Parecem inacabadas

Num trajeto interminável


Transito toda hora

Para no agora

Também na borda


Carros e ônibus

Caminhões do subúrbio

Virando fila do SUS


Carros de varias cores

O céu um horror

Cor das pontes


Do carro uma batida

O transito se torna contrapartida

Preto que contamina


Empurrada de cá

Puxada de lá

Ouvindo musica do Tralala


Plantas verdes

Parece que perdes

A cor maravilhante


Parque de fora limpo

Por dentro um lixo

Isso que eu sinto


Casas feitas

Mas nas paredes há percas

Dentro das estribeiras


Prédios felizes

Mas caem uma lagrima de triste

Isso não faz sentido


Casa aluga-se

Porque não precisa-se

De um poeta critico remanescente


Pessoas com olhares assustado

Para a cidade acidentada

Mas seria pela vista contado

Ou seria pela emoção intencionada?


Escrevo aqui

Um resumo do que eu vi

Do que eu senti 

E do que pude ver e ouvir


Antes de ir embora

Reflitam no agora

Pra não ser esquecido 

Como uma bola no cantinho

Floresta da NegaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora