Bem vindos a minha segunda historia para o mês do medo, espero que gostem e que durante os capitulos compartilhem seus pensamentos comigo.
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O bar já estava fechando, Arthur Cervero, um jovem baixinho de cabelos castanho escuros raspados dos lados, uma barba meio longa e seus olhos de cores diferentes, um igualmente castanho escuro e outro verde brilhante, o último Gaudério a ficar no bar para arrumá-lo depois do mini show ou festa que havia ocorrido, já estava tudo quase pronto, maior parte do bar estava vazio, com as mesas e cadeiras no canto, maior parte das luzes estavam apagadas dando baixa visibilidade ao rapaz que arrumava.
Arthur ouviu seu celular tocando com uma chamada de um número protegido, conhecendo seus amigos atendeu por achar que era um deles pregando uma peça.
-Alô? - o outro lado da linha em completo silêncio. - Pessoal? Se forem vocês bem que poderiam vir aqui né?
As poucas luzes do bar se apagam assustando o guitarrista um pouco.
-Pessoal não me façam bagunçar o bar não, a dona Ivete não vai gostar. - diz com medo se aproximando da porta e tentando abri-la e falhando. -Thiago isso é a sua cara é melhor parar.
Arthur fica tentando forçar a abertura da porta quando alguma coisa o atingindo fazendo-o apagar.
Quando acordou Arthur estava preso ao palco, havia uma dor insuportável no seu rosto e muito sangue descia pelas feridas recém abertas no seu rosto e sentiu água em seus pés agora descalços.
Levantou o rosto e com dificuldade viu alguém coberto de preto e uma máscara cinza com marcas pretas, não poderia ver os olhos e dava apenas ver dois buracos pretos.
A pessoa segurava um fio de tomada e assim que entendeu o que estava prestes a acontecer tentou sair de lá, se debateu no lugar sendo impedido por correntes metálicas, gritou por socorro por mais que soubesse que não haveria ninguém para socorrê-lo.
A pessoa mascarada liga o fio na tomada ligando os instrumentos elétricos e fazendo o desespero de Arthur apenas aumentava até sentir toda a energia percorrer seu corpo num choque mortal até acabar completamente com sua vida.
Na Escola de Ensino Médio Nostradamus os alunos se encontravam no pátio, conversando sobre o showzinho do dia anterior.
-Ontem foi bom demais tio! - comentava Thiago, um rapaz meio alto moreno com cabelos castanhos escuros num topete baixo e barba rala.
-Olhem, eu tirei fotos quase a noite toda - falou Joui, um garoto de traços japonesas com cabelo e olhos castanho claros.
-De que tipo de coisa? - perguntou Cesar, um garoto baixinho, meio pálido com uma péssima postura e cabelos meio longos e escuros, se aproximando de Joui.
-A Liz-senpai cantando bêbada com o Thiago-sensei é o meu favorito. - falava mostrando o celular com fotos deles desde o início até eles altamente bêbados em especial uma garota branca,de cabelos escuros meio curtos muito bêbada.
-Ah Joui, acho que dessa vez ganhei de você! - dizia Alex, um rapaz, alto, negro cabelos crespos medianos mostrando no celular vídeos com filmagens deles. -Tenho da noite toda.- disse se gabando.
-Vocês são amigos do Arthur Cervero? - perguntou senhor Veríssimo, o diretor da escola, um senhor grisalho, alto de boa postura e sério.
-Sim diretor, - respondeu Daniel, um garoto ruivo de olhos verdes claros e de barba um pouco maior que a de Thiago, também ruiva. - aconteceu alguma coisa?
-Me acompanhem. - disse o diretor os guiando para sua sala.
-Se for por causa de ele não ter aparecido, não é nossa culpa que ele não aguentou - começou Thiago - ele encheu a cara sozinho.
-E ele não foi nem quem ficou mais bêbado né Liz? - dizia Cesar cutucando a garota com o cotovelo.
-Cala a boca Cesar!
O diretor apenas ouve as coisas calado e abre a porta para que todos entrassem em sua sala logo em seguida indo em direção a sua mesa onde tinham duas cadeiras a frente que Cesar e Liz se sentaram.
O silêncio que havia se instaurado na sala deixou todos um pouco tensos até o senhor Veríssimo começar a falar.
-Eu sinto muito em informar que...- ele hesitou por um momento fazendo os adolescentes na sala ficarem com um mal pressentimento. - que o corpo do amigo de vocês foi encontrado hoje de manhã no bar que aconteceu o show dos Gaudérios ontem, pela Senhora Ivete, dona do bar.
Nesse momento podia sentir o peso que havia ficado na sala, todos em choque, Joui começou a tremer um pouco e outro pareciam ter perdido o ar com um soco.
-Mas como? - Thiago foi o primeiro a se pronunciar enquanto tentava consolar Joui.
-Ele foi assassinado, não tenho mais detalhes. - senhor Veríssimo fala com pesar. -Vocês estão liberados hoje, e como vocês foram os últimos a ver o Arthur ainda vivo a polícia provavelmente vai querer falar com vocês, se possível irem acho que seria bom.
Todos concordaram entre si, agradeceram e saíram ainda em choque.
-Quem faria alguma coisa como o Arthur? - perguntava Liz.
-Não faço ideia Liz. - Thiago dizia ainda meio fora do ar.
-De todo mundo que eu conheço, - começou Daniel. - acho que o Arthur é quem nunca fez nada contra ninguém. - ele fala isso é todos os olham meio ofendidos. - Que é? Vocês não são sempre uns amores.
-Tanto faz, vocês vão para delegacia? - perguntou Thiago.
-Sim, só vou passar em casa primeiro. - respondeu Alex.
-Eu vou direto para lá, aproveito e falo com minha mãe. - respondeu Liz.
-Você nos espera lá Liz-senpai? - perguntou Joui.
-Err...espero sim Joui. - respondeu ela que antes considerava recusar, coisa que não faria com Joui.
-Então a gente se vê lá? - falou Daniel já se despedindo de todos e saindo.
Ficou decidido que todos iriam se encontrar lá e falariam o que fosse preciso um após o outro.
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E então? Já tem suas apostas? Espero que as compartilhem comigo, nos vemos em breve.
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Under The Mask
FanfictionUm assassinato ocorre com um dos amigos do grupo de jovens de uma cidade qualquer, ninguém sabe o que o correu principalmente por causa que o jovem era, por todos muito querido, e o mistério do ocorrido vem acompanhado de um medonho assassino por ba...