Após a formatura do terceiro ano, Vitoria e Crystal com muito esforço viajam a caminho da Polônia passar as férias antes de voltar e iniciar mais uma importante etapa das suas vidas, a faculdade.
Vitoria queria apenas aproveitar e relaxar nessas fé...
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Eu estava esperando na frente do que parecia uma boate, o senhor Montanari me deixou a umas quadras atrás e terminei o caminho a pé. Escuto o celular tocar, olho para a tela e vejo o nome de Crystal.
- E aí cane, conseguiu? - ela perguntou.
- Sim, já estou aqui na frente de uma boate esperando! - falei batendo os pés no chão entediada, porque já estava esperando ela uma meia hora.
- O Renan te odiaria se você falasse isso perto dele! - ela diz e eu ergo a sobrancelha, quem seria Renan?
- O que você fez para conseguir escapar dele? - ela perguntou rindo de curiosidade.
- Não queira nem saber, e venha logo porque não estou gostando de ficar sozinha, num lugar onde não conheço nada! ㅡ digo um pouco ansiosa.
- Tá bom, já estou chegando ai, e depois quero saber o que você fez! - ela disse e desliga a ligação.
Assim que saio da chamada, vejo um banco na mesma rua que eu estava, vou até lá e sento esperando ela chegar, coloco o óculos pelo calor que estava na cidade.
* * *
Olho para trás e vejo Crystal vindo e estacionando logo em minha frente.
- Oi, amore! - ela disse descendo do carro e me jogando uma mala.
- Posso saber onde vamos? - perguntei desconfiada.
- Não está na cara? - ela perguntou apontando para a boate.
- Você tá louca? Seu pai vai matar nós duas! - falei dando meia volta, mas Crystal correu até mim e entrou em minha frente.
- Que se foda, preciso me vingar! - ela falou e eu não acreditei no que ouvi.
- Ele vai achar a gente! - falei.
- Não se preocupe, desliguei o rastreador do carro! - ela falou e eu tampei a boca com tamanho espanto, ela pegou a mala e meu braço meu arrastando até as escadas da boate.
- O que vamos fazer aqui? - perguntei.
- Primeiro conversar, e depois nos divertir! - ela falou animada e eu só pensava na merda que ia dar.
- Conversar sobre o que? - perguntei nervosa sem saber o que fazer.
- Podemos começar em como você conseguiu se livrar do meu pai! - ela falou tocando na campainha e eu me calei.
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