Hey!
Tudo bom?
Mais uma estreia dos Contos do Passado, sendo esse o passado da gatinha :)(Obs: qualquer frase ou expressão de cunho racista e/ou preconceituoso que não esteja relacionado ao capítulo, pelo amor de She-ra me avisem que corrijo imediatamente!)
Muy bueno
Eu Apresento-vos, o Capítulo XI - nem tão revisado assim...
Boa Leitura!
_________________________O primeiro ano de adaptação foi uma verdadeira montanha-russa de emoções e sentimentos.
Catra, no começo, pensava que havia sido adotada por uma razão maior, como publicidade, e esse pensamento ficou mais forte quando soube que Light Hope era uma profissional da medicina com especialização anatomia híbrida e estudos de doenças raras em híbridos.
A pequena felina enraizou a ideia de que, por ser híbrida, elas teriam lhe adotado para ser uma espécie de cobaia, ou para reforçar o reconhecimento de Hope por ter a guarda de uma criança híbrida.
Foram tempos turbulentos, pois a gatinha quase destruiu a casa várias vezes por causa desse pensamento, deixando que seus instintos indomados tomassem o controle. E foi num desses furacões de descontrole, que ela confessou aquilo para as mulheres.
No fim ela esperava ser duramente punida, mas não foi o que aconteceu. Ao contrário disso, Mara e Hope se ajoelharam ao redor da pequena, e com cuidado, a envolveram num abraço caloroso e acolhedor.
Mara era mais emotiva, então o trabalho de acalmar a híbrida com palavras dóceis ficou para ela, enquanto Hope, que era mais racional, dispunha de um sorriso suave e ficava só no abraço.
Desde então, as coisas foram lentamente melhorando.
Era estranho, assustador e empolgante ter que se acostumar com o novo ambiente, as novas regras - essas muito mais flexíveis e leves, sem punições -, a nova rotina, mas principalmente, ter tanta atenção das guardiãs ao seu dispor.
Não precisava lutar por um pouco de atenção, elas tinham de sobra.
A gatinha tinha até apelidos!
Mara lhe apelidou de cariño, que ela dizia ser 'querida' em espanhol, enquanto Light Hope, ou só Hope, lhe chamava de datter, 'filha' em norueguês, ou de Kat, uma redução de Kattunge, que significava 'gatinha'. Claro que era comum que elas usassem o nome adotivo também.
Apesar da enorme saudade que sentia de Adora, Catra estava começando a se acostumar com a nova vida e família.
─ Ansiosa para o primeiro dia, Cather?_ questiona Mara, tentando buscar uma postura um pouco mais séria, sem muito sucesso.
Como emotiva, era comum que a mulher latina espelhasse os mesmos sentimentos da pequena híbrida.
─ Não_ mentiu. Estava bastante nervosa, ansiosa e hesitante, mas não diria isso em voz alta.
Só que as mulheres já conseguiam saber quando a gatinha escondia suas emoções, ou quando mentia sobre eles.
Era o caso.
─ Não tem problema sentir nervosismo, é normal se sentir assim com uma mudança drástica_ afirma Light Hope num tom calmo e gentil, mesmo esboçando seriedade.
─ Eles são crianças normais, e eu sou uma híbrida selvagem_ pontuou com certa intimidação. ─ Eu não posso continuar com as aulinhas em casa?
Naquele ano de adaptação, como Catra já estava na fase de iniciar os estudos, mas ela não era acostumada com a rotina nova e a mudança de estilo de vida, então Mara tendo um diploma pedagógico, decidiu dar aulas para a pequena latina dentro de casa.
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Our Promise (quarentined) {catradora}
FanfictionOnde quase 20 anos depois, presas em seus apartamentos na quarentena, Adora e Catra se reencontram de uma maneira inusitada, e passam a descobrir o que aqueles anos separadas trouxe para suas vidas, tornando uma promessa de infância um dos principai...