What Is Happening

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Laura

-O que você está fazendo aqui? - Perguntei estranhando. - Tá tudo bem?

-Você deu uma festa né?

-Calma, você tá aqui pra me dar sermão? Sobre festa? Na MINHA casa?

-Não. Tô aqui porque seu irmão sofreu um acidente.

O que? Eu não estava acreditando. Meu deus!

-O que aconteceu com ele, Richard?!

-Acidente de moto. Por isso eu vim. Ele pediu pra mim cuidar de você. - Ele falou como se um acidente não fosse nada demais.

-Não preciso de ninguém que ''cuide de mim''. - Falei.

-Foda-se. Vou te dar duas opções. Ou eu durmo aqui, ou você dorme na minha casa.

Eu gostei da ideia, mas tava na cara que ele tinha odiado, mas fiz uma cara de quem não quer nada e falei pra ele ficar.

-Vou subir pro meu quarto. - Falei indo em direção a escada.- Você pode escolher um quarto ou ir no quarto do Chris mesmo.

Fechei a porta e antes meu planos seriam dormir, mas eu não conseguia parar de pensar no Chris, eu precisava saber se tava tudo bem com ele, ou como ele se sentia.

-Pode entrar. - Respondi, quando escutei batidas na porta.

-Onde é o banheiro? Preciso tomar um banho.

-Fim do corredor. Precisa de mais alguma coisa?

-Na verdade sim. Maconha, mas você não fuma. - Ele soltou do nada e fui obrigada a rir com a naturalidade do menino.

-Cadê a graça, Laura?

-Sua sinceridade. - Falei dando de ombros.

-Minha sinceridade? Então tá. Quer que eu seja sincero com você de novo? - Ele falou e ate eu fiquei confusa.

-Eu acho que isso seria bom, mas não te entendo.

Do nada senti suas mãos envolveram minha cintura e ele me puxou para um beijo quente e lento.

-Rich, o-o que você tá fazendo?

-Pensava que era isso que você queria desde....hm....que você me conheceu.

Errado, ele não estava, e se eu tinha a chance, porque não?

Minha cabeça estava a mil, eu não sabia se cedia ou se pensava em Chris, mas algo eu tinha certeza, Rich não iria deixar eu ir ao hospital checar meu irmão, então eu poderia "curtir" a noite.

Só cedi caminho para sua língua que invadia minha boca e logo vi que seus beijos desciam meu pescoço, suas mãos tiravam a mini regata que cobria meus seios, que já estavam expostos. Parecia que seu corpo e sua mente anseiavam por aquele momento desde muito tempo.

-Eu nunca fiz isso antes. - Falei olhando em seus olhos parando o beijo.

-Não se preocupa. - Senti firmeza naquela fala e me deixei levar.

Ele tirou a regata colada e desabotoei sua calça, já estavamos os dois quase nus.

Ele se deitou por cima de mim em minha cama e continuou aquele beijo perfeito que descia da minha boca aos meus seios, ele fazia questão de aproveitar cada canto do meu corpo.

Quando eu menos percebi, ele já havia penetrado e a dor que eu sentia e que temia, ia aos poucos se convertendo em prazer, deixando que os limites dos dois aumentassem.

Eu sentia minha intimidade úmida e pedindo por mais quando o mesmo tirou sem membro, e em uma rapidez ele me sentou em seu colo e com as mãos em meus quadris ele coordenava meus movimentos de vai e vem.

Eu estava ofegante com todo aquele tesão acumulado, aquele homem era dos deuses, não demorou muito para que nós dois chegássemos ao ápice.

Eu não poderia pedir uma primeira vez melhor.

~ time break ~

Eu acordei com aquele homem lindo deitado em minha cama. Não acreditava no que eu havia feito, eu não havia me arrepentido, mas ainda era increível.

Desci para tomar café e mandei uma mensagem para Sofia falando no que aconteceu. Em menos de 5 minutos, a mesma já havia enchido meu telefone com mensagens.

Mesmo tendo uma noite perfeita eu ainda me preocupava com a situação de Chris, afinal eu não precisava de babá quando já era praticamente uma adulta.

-Bom dia. - Falei quando vi ele descendo as escadas.

-Bom dia. Preciso te pedir uma coisa.

-Diga. - Falei não entendendo o ponto. - Também preciso te pedir uma coisa, eu acho.

-Não fala nada pro seu irmão, se ele descobrir que eu lanhei você, eu morro.

-Nossa mas que palavriado bonito. Eu iria te pedir para você me levar no hospital.

-Nem a pau. Lá é perigoso, tá com cara de quem não gosta do Chris estar lá, eles não te conhecem e nem precisam.

-Se você não me levar eu vou.

-Não vai.

-Você não manda em mim, Richard. Então ou você me leva, ou eu apareço lá e o Chris vai te achar uma péssima babá.

-Caralho pirralha, você é chata mesmo.

-Pirralha, não, se eu fosse isso você seria pedófilo.

-Realmente. Você então é muito chata.

-Olha, não enche minha paciência porque minha cabeça tá cheia, como logo que eu quero ver meu irmão. - Falei lhe entregando uma xicara de café.

-Se apronta que eu vou fumar na varanda.

𝐀 𝐈𝐫𝐦𝐚̃ 𝐃𝐨 𝐕𝐞𝐥𝐞́𝐳 || 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐚𝐦𝐚𝐜𝐡𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora