Capítulo Unico

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Era uma quarta feira, mais um dia de trabalho, acordei bem cedo como de costume, por volta das 5:40 da manhã. Organizei o meu quarto e logo tomei o meu banho. Desci as escadas e fui para a cozinha. A cozinha daqui de casa, ou melhor dizendo a minha cozinha, é bem grande, mas não é muito usada. Faz tempo que eu não cozinho por prazer, agora só encosto naquelas panelas para sobreviver, mas se der pra comer na rua eu já tô lá.

Eu sou bem sozinha em casa, moro com a minha tia mas ele vive viajando com os inúmeros namorados/maridos dela e nunca fica em casa, mas quando fica é no máximo para passar a noite. Como eu sou menor de idade e não posso morar sozinha pois seria um abandono de encapais eu não recebo visitas só quando a minha tia está aqui. Pelo menos tenho idade o suficiente para trabalhar, estou em meus plenos 16 anos. Caso esteja se perguntando se eu estudo em uma escola, a resposta é não. Eu tenho aulas online desde sempre. Minha família tem um passado bem complicado o qual nem eu entendo direito, então se fosse para alguma escola seria motivo de fofocas e tudo mais e eu não queria essa atenção. Eu estudo a noite e trabalho pela manhã. Mas quase que eu não consigo esse emprego minha tia não me deixava trabalhar então conseguir esse emprego sem ela saber, mas depois de um temo ela descobriu, mas me deixou trabalhar mesmo assim pois me deixava feliz, coisa que eu não sinto com tanta frequência.

Peguei uma fruta e comi antes de ir trabalhar, não como muito já que trabalho em uma lanchonete e a cozinheira de lá sempre me pede para experimentar algo novo, então sempre vou com um pouco de fome. Eu ainda não tenho habilitação e mesmo se tivesse eu não tenho dinheiro para comprar um carro ou uma moto. Minha tia muito dinheiro, mas é o dinheiro que ela consegue com os seus "boys", ela sempre diz que pode comprar um carro até comprar a minha carteira só tem um problema eu não quero viver da dependência dos outros. Claro que eu aceito os mimos que ela me dá, mas se eu quiser alguma coisa eu quero conquistar por mérito meu. Fui para o trabalho com a minha amiga já era mais ou menos 6:30, o nome dela é Agatha, ela trabalha no caixa da lanchonete. Somos amigas desde o dia que eu comecei a trabalhar lá. Ela chegou para me buscar e disse:
-Oi Rae- essa sou eu <3
-Oi Agatha, eai como você tá? Pera cadê a sua moto?
-Tô bem sim, e sobre a moto eu vendi e comprei esse carro, você gostou?
- Eu amei, mas onde você arranjou dinheiro pra isso?
- Meus pais me ajudaram.
-Tá vamos logo se não a gente não vai abrir hoje.

Eu entro no carro de Agatha e vamos, pra quem acabou de pegar um carro ela dirige muito bem e muito rápido. Logo chegamos e abrimos à lanchonete. A princípio era pra ser uma lanchonete francesa, mas depois que a Nana (cozinheira de lá) apareceu começamos a vender de tudo, lanches de todos os tipos de culturas mas o nome em francês se mantéu "Goût du Paradis" que era sabor do paraíso em francês. Que com a comida da Nana era mais do que verdade. Em dia de quarta não temos tantos clientes tudo fica meio vazio, mas logo os clientes começaram a chegar. Sou a garçonete do lugar, mas em dia de hoje, normalmente pedem para a viajem.

Depois de um tempo Nana me chamou na cozinha, estava super animada para as degustações. Chegando lá ela já tinha preparado os seus novos pratos tinha de tudo, desde sobremesas a salgados. Ela pediu para que eu provasse um bolo de chocolate, mas disse que se ela colocasse mais raspas de laranja que seria melhor. Ela ficou um pouco intrigada pois tinha colocado bastante. Então ela prova um pedaço de seu próprio bolo. Em poucos minutos Nana se sentiu muito mal ficou muito enjoada e foi correndo pro banheiro, fiquei na porta e pergunte se ela estava bem e me disse que sim. Logo Agatha me chama e diz que tem um cliente muito importante em uma mesa e que era para que eu fosse atende-lo. Então vou o mais rápido que pude.

Chegando à mesa onde ele se sentava, vi que era um cara que não tinha mais de 17 anos. Com cabelo loiro espetado e as pontas roxas. (achei estiloso até, mas isso não vem ao caso) ele usava roupas aparentemente caras, mas não cheguei a reconhece-lo. Logo perguntei o que ele queria:

só mais uma estória- O gosto do paraisoOnde histórias criam vida. Descubra agora