Sexta-feira, 29 de outubro

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 Era uma calma e quente tarde de primavera quando eu e meus amigos decidimos ir em um chalé perto da praia, perguntei de quem era a propriedade e meu amigo me disse que era de um velho senhor que já havia morrido a tempos atrás, nesse momento alguns de meus amigos hesitaram, com exceção de mim, é claro. Animei o resto de meus amigos dizendo que seria apenas um final de semana na praia, afinal 5 adolescentes em um chalé abandonado na praia, o que poderia dar errado?

 Quando chegamos no chalé Lily (uma de minhas amigas), sugeriu que fizéssemos uma bela de uma faxina, todos concordaram, afinal o local estava deplorável, haviam teias de aranha por toda parte, e um cheiro horrível, que descobrimos vir de um animal morto na cozinha, a primeira coisa que fizemos foi retirá-lo, enquanto limpavamos o animal morto uma coisa atraiu minha atenção, a forma como ele havia sido morto, cortado ao meio, mas não com algum tipo de intrumento de tortura, mas sim com uma mordida, grande demais para qualquer tipo de animal que vivia nessa região, uma podridão era perceptível no local da ferida, indicando que já fazia algum tempo desde que aquele animal foi morto, decidi ignorar o fato para não deixar o clima pesado, de uma forma ou de outra eu sinto que essa viagem vai mudar a minha vida. começamos a limpar o restante da casa, eu fiquei com o quarto das meninas, Lily com a cozinha, Théo com o banheiro, Julie com a sala e Matheus com o quarto dos meninos.

 Enquanto limpava o quarto percebi uma coisa muito estranha, até bizarra eu diria, era um quadro com a foto de uma menina, em frente do chalé, a foto estava bem envelhecida, mas não foi pelo motivo de ser uma foto antiga que eu me assustei, o motivo era que podia-se ver um homem todo de preto na janela do chalé, seus olhos pareciam penetrar minha alma, apesae de estar assustada com tal imagem, dedusi que fosse o antigo dono  e voltei a arrumar o quarto.

 Após acabarmos a limpeza fomos comer, fizemos cachorros quentes em volta da fogueira e depois assamos marshmellows, Théo sugeriu comque contassemos histórias de terror, todos concordamos, como Théo havia tido a ideia ele começou a contar sua história, ele havia acabado de começar a contar sua história, mas eu só conseguia olhar para o ponto atrás de suas costas, onde eu via o mesmo homem do quadro, meus amigos perceberam meu incomodo e perguntaram oque havia acontecido, decidi contar a ele toda a história, meu esforço usado para contar tudo que eu virá foi em vão, pois todos pensaram que se tratava apenas de uma história de terror inventada -- uau! depois dessa história nem sei se vou conseguir dormir de noite--disserá Julie, Matheus à disse que poderia lhe fazer companhia se ela estivesse assustada, os dois tem um rolo não resolvido, Julie negou rindo, a expressão de Matheus era de desapontamento, após essa interação do casal eu tentei dizer que a história era real, mas ninguém acreditou em mim, e depois dessa bela demonstração de que meus amigos confiam em mim, fomos dormir. 

O pequeno chalé na praiaOnde histórias criam vida. Descubra agora