Park Jimin sempre foi uma pessoa gentil e alegre. Tentava ser educado com todos, sempre cumprimentava o porteiro do prédio e ajudava ao máximo aqueles que pediam. Era um anjo, em outras palavras.
E, mesmo que não pudesse agradar a todos — e sabia bem que algumas pessoas não gostavam de si — continuava sendo extremamente agradável de se estar acompanhado.
Esses dias Jimin estava mais animado que o normal, e o motivo para aquela agitação era óbvia. Depois de quase quatro anos de namoro e mais dois anos de noivado, finalmente iria se casar, e em menos de três semanas!
Depois de cinco anos de relacionamento com mais dois anos de noivado, era impossível não estar animado ou mais feliz que o normal com a notícia.
O terno e os preparativos estavam quase todos prontos, e agora só restava esperar até o grande dia, este que Jimin contava as horas para chegar.
Caminhava calmamente entre as ruas. Havia pedido para sair mais cedo do trabalho, decidido a fazer uma surpresa ao noivo que, naquela hora, provavelmente já estaria em casa.
Nas últimas semanas Jimin notou que o comportamento de Dokhe, seu noivo, estava estranho. Mais estranho que o normal.
Sempre muito ocupado e nunca tendo tempo de ficar a sós consigo. Por vezes até chegando de madrugada, quando achava que o Park estava dormindo, achava pois na realidade Jimin não conseguia descansar até saber que o outro estava bem e em casa.
Fingia não notar o cheiro diferente nas roupas do noivo, ou o fato de ele sempre aparecer com uma marca diferente e estranha pelo corpo. Não queria imaginar cenários que considerava irreais, mas era impossível controlar a mente e aquelas "evidências" eram um prato cheio para sua imaginação.
Cumprimentou o porteiro e entrou no elevador. Ansioso, apertou o botão do sétimo andar e esperou. Conferiu o cabelo — agora na cor natural — no espelho e arrumou a roupa. Sua autoestima estava inabalável.
Procurou a chave na mochilinha que levava, demorou a achá-la em meio a tantos papéis relacionados ao trabalho. Quando a achou, no fundo da mochila, abriu a porta devagar, sem fazer o mínimo barulho.
Tirou os sapatos silenciosamente. Imaginava a reação de felicidade que o noivo teria ao vê-lo tão cedo em casa.
Para a sua surpresa, a sala estava vazia.
Franziu o cenho e até cogitou chamar pelo nome do noivo, antes de ouvir alguns barulhos suspeitos vindo do pequeno corredor onde ficava o quarto.
Jimin foi hesitante até lá.
A porta fechada fez o Park estranhar. Sentia no fundo que iria se arrepender de ter feito aquela surpresa.
Felizmente não estava trancada, mas por um segundo desejou que estivesse, por que assim não veria a cena a seguir:
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Cancún, aí vamos nós! [HIATUS] • pjm + kth
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Faltava apenas três semanas para o casamento e Park Jimin não poderia estar mais feliz! Porém, ao descobrir que seu noivo o estava traindo, o tão esperado sonho se torna um pesadelo, e Jimin se depara com uma viagem para Cancún onde i...