1:. o início da confusão

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Park Jimin sempre foi uma pessoa gentil e alegre

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Park Jimin sempre foi uma pessoa gentil e alegre. Tentava ser educado com todos, sempre cumprimentava o porteiro do prédio e ajudava ao máximo aqueles que pediam. Era um anjo, em outras palavras.

E, mesmo que não pudesse agradar a todos — e sabia bem que algumas pessoas não gostavam de si — continuava sendo extremamente agradável de se estar acompanhado.

Esses dias Jimin estava mais animado que o normal, e o motivo para aquela agitação era óbvia. Depois de quase quatro anos de namoro e mais dois anos de noivado, finalmente iria se casar, e em menos de três semanas!

Depois de cinco anos de relacionamento com mais dois anos de noivado, era impossível não estar animado ou mais feliz que o normal com a notícia.

O terno e os preparativos estavam quase todos prontos, e agora só restava esperar até o grande dia, este que Jimin contava as horas para chegar.

Caminhava calmamente entre as ruas. Havia pedido para sair mais cedo do trabalho, decidido a fazer uma surpresa ao noivo que, naquela hora, provavelmente já estaria em casa.

Nas últimas semanas Jimin notou que o comportamento de Dokhe, seu noivo, estava estranho. Mais estranho que o normal.

Sempre muito ocupado e nunca tendo tempo de ficar a sós consigo. Por vezes até chegando de madrugada, quando achava que o Park estava dormindo, achava pois na realidade Jimin não conseguia descansar até saber que o outro estava bem e em casa.

Fingia não notar o cheiro diferente nas roupas do noivo, ou o fato de ele sempre aparecer com uma marca diferente e estranha pelo corpo. Não queria imaginar cenários que considerava irreais, mas era impossível controlar a mente e aquelas "evidências" eram um prato cheio para sua imaginação.

Cumprimentou o porteiro e entrou no elevador. Ansioso, apertou o botão do sétimo andar e esperou. Conferiu o cabelo — agora na cor natural — no espelho e arrumou a roupa. Sua autoestima estava inabalável.

Procurou a chave na mochilinha que levava, demorou a achá-la em meio a tantos papéis relacionados ao trabalho. Quando a achou, no fundo da mochila, abriu a porta devagar, sem fazer o mínimo barulho.

Tirou os sapatos silenciosamente. Imaginava a reação de felicidade que o noivo teria ao vê-lo tão cedo em casa.

Para a sua surpresa, a sala estava vazia.

Franziu o cenho e até cogitou chamar pelo nome do noivo, antes de ouvir alguns barulhos suspeitos vindo do pequeno corredor onde ficava o quarto.

Jimin foi hesitante até lá.

A porta fechada fez o Park estranhar. Sentia no fundo que iria se arrepender de ter feito aquela surpresa.

Felizmente não estava trancada, mas por um segundo desejou que estivesse, por que assim não veria a cena a seguir:

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⏰ Última atualização: Dec 14, 2020 ⏰

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