13- Quem sou eu?

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Minha mãe entrar no quarto, ficando em silêncio ao me depara presa  naquela cama com uma aparência nada agradável

_Mãe o que está acontecendo? Porque eu estou assim? O que fizeram comigo?
-Falo desperada tentado tirar as minhas mãos daquelas correntes

_ Eu deveria ter te contando desde do início, não era pra isso ter chegado nesse ponto

_Ponto de que? Do que você está falando?

_ Não era nada disso que seu pai queria, eles deveria ter nós ouvido _Ela balança a cabeça e um ato de desaprovação

_ Eles quem? Eo que o meu pai tem haver com isso?

_ Filha tem uma coisa que você precisar saber, mas eu quero que prometa que independente do que aconteça você vai saber me perdoa e jamais deixará de me ama.

_ Mãe você está me assustando.

O que poderia ser tão grave assim? Além dessa minha aparência horrível

_Prometa _Falou em um tom sério.

_ Mas é claro que sim você é minha mãe, jamais deixaria de te amar.

Eu não havia reparado mas Margot estava com uma arma na cintura, ela pegou a arma junto com um pano branco e começou a limpar ó cano da arma, eu nem se quer sabia que ela tinha uma arma.

_ O que você vai fazer? _Disse com os olhos vibrados naquela arma.

_Shiu sem perguntas _Falou sentado na ponta da minha cama e me olhando de canto de olho.

Enquanto minha mãe limpava aquela arma em um silêncio absoluto, eu estava sentido uma dor infernal no estômago e uma vontade de sair quebrando tudo a minha volta, uma vez ou outra até me passava uns pensamentos de estraçalhar minha mãe ali na minha frente, eu nunca imaginei uma coisa assim mas só de pensar sentir uma sensação prazerosa, tentei afasta esses pensamentos de mim, mas era quase impossivel é vê minha mãe com aquela arma me sentir ameaçada.

_ Você está pensado em uma maneira de me matar não é mesmo? _Falou minha mãe me olhando de canto de olho mas nunca pra minha cara, Será que ela estava com medo?

_ Por que eu te mataria?

_Porque foi a mesma coisa que seu pai tentou e adivinha falhou miseravelmente.

_ Por que ele tentaria algo assim?

_Porque é isso que os lobisomens fazem.

Quando ela falou a palavra Lobisomem, meus pensamentos paralisaram, eu não sabia o que dizer, tudo que eu sabia fazer e ficar olhando pra minha mãe com os olhos arregalados e a boca entre aberta. O que ela estava pensado em fazer? Sera que ela me mataria? ela e minha mãe ela não seria capaz de fazer isso ou será que seria?
Ela nunca fala sobre meu  pai, sera que ela o matou após descobrir que ele era um lobo. Não, não isso era impossível, mamãe era incapaz de fazer isso com alguém, e Lobisomens nem se quer existia

Agata, Agata, para de tentar se enganar, Lobisomens existe sim, exclusive somos a rainha deles.

Disse uma voz na minha cabeça, e não foi um pensamento qualquer, alguém acabou de falar comigo dentro da minha cabeça, eu concerteza estou ficando louca, antes que eu respondesse qualquer coisa para aquela voz que soava na minha mente, minha mãe começou a falar.

_ Eu eo Manoel era completamentes apaixonados, nada e ninguém poderia nós separar,um tinha sido feito um para o outro, nosso destino éramos ficamos juntos, até que ela apareceu, Suzana a mulher mais detestável que eu tiver a infelicidade de conhecer, ela nunca aceitou o nosso amor, também quem aceitaria, uma humana com um Lobo, porém não nós importava, estávamos feliz e perdidamente apaixonados e so isso já era motivo suficiente para ficamos juntos, só que para eles era mas importante a tradição do que o amor.

Eu não era digna do futuro Alpha e ele não podia deixa a sua prometida Loba do deserto, plantada no altar, ele estava preste a governa aquele povo ou melhor dizendo uma Alcatéia, ele não poderia deixa tudo pra trás por causa de uma humana qualquer.
Mas foi isso que ele fez, largou tudo para viver com a mulher que carregava seu primogênito no ventre, Suzana não ia deixar isso barato, afinal ela era mãe dele, não iria deixa seu filho joga tudo por alto por causa de uma "mulherzinha qualquer".

Ela juntou todos da alcatéia, do maior ao menor, foram todos na nossa trás, Fugimos para Amazonas, seu pai tinha certeza que estaríamos seguros lá, ficamos juntos com uma tribo de indígenas, eles era humanos também, só que ao contrário de mim eles possuía forças espirituais, isso nós manteria vivos e em segurança, mas não por muito tempo.

Manoel era um Alpha, mas era um Alpha sem a sua Alcatéia, e um Alpha sem a sua Alcatéia não é absolutamente nada.
Eu até hoje não sei como, mas eles nós encontrou, Suzana e seu bando nós achou, aquele dia foi considerado o dia da Lua de sangue, houve tantas mortes naquele dia, dava pra vê nos olhos daqueles lobos que eles saciava por sangue, do meu sangue, e o seu pai estávamos escondidos em uma das casinhas, observando a matança. Seu pai sabia o que eles queria, ele não se conformava em vê toda aquela gente morrer por escolha dele, E então ele me deu um longo beijo, deu um beijo na minha barriga, Falou que nós amava e que você um dia séria um magnífico Alpha, me entregou um cavalo, me deu seu último sorriso e mandou que eu fugisse, aquela foi a última vez que eu o vi sorrir, ele se sacrificou por nós, eu ainda não sei qual daquelas malditos Lobisomens o matou mas eu ainda irei encontrá-lo.

_Linda a fanfic mãe, mas o que isso tem haver com o que está acontecendo comigo? _Falo interrompendo á sua historinha.

_ Você ainda não entendeu, o seu pai era um lobisomem e depois da morte do seu avô ele viraria o Alpha, mas ele preferia seguir sua vida com sua amada no caso eu.

_ Ok, ok pode desligar as câmeras dona Margot, já chega de brincadeiras por hoje.

_ Já chega, você é igual seu pai, cabeça dura! não quer acreditar, vá atrás do seu Sensei.

_Sensei? que Sensei?

_ Apenas o seu coração te dirá, siga a voz da sua mente e do seu coração.

ALCATÉIA [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora