Capítulo 2 - Ágata

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Como prometido... Capítulo novinho para vocês!!!!! 

A Ágata escapou de uma ontem... Mas, será que ela está segura com esse novo estranho? 

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- Você está bem? 

Meus olhos abriram-se devagar, para que a luminosidade não os afetasse. Olhei para a direção da voz e a reconheci como sendo a do homem que me ajudou, mas só então pude olha-lo e enxergar seu rosto. Ele era um tom entre ruivo e loiro, tanto o cabelo, quanto a barba rala e falhada. Seus cabelos estavam despenteados, mas pelo visual, eu diria que esse era seu estilo. Seus olhos eram cor de mel e isso, estranhamente, me deu fome e desejo. Ele vagava pelo quarto com uma camisa regata de basquete, o que deixou seus músculos a mostra, e uma calça jeans rasgada. Passei a língua rapidamente pelos lábios, minha boca ficou momentaneamente seca. Voltei a realidade quando senti uma grande dor nas pernas.

- Não, não tente se levantar ainda. – ele sentou-se ao meu lado na cama de casal e eu me perguntei onde estava. – ele usou o chicote antes de fugir. Desculpe, eu não pude fazer muita coisa. 

- Quem é você? Pra onde me trouxe? 

- Meu nome é Vitor, você tá na minha casa. 

Só então pude reparar no lugar. Os lençóis que me envolviam eram cor creme, e eu os apertei mais contra meu corpo, quando lembrei que não estava com uma roupa adequada. Do gesso do teto, pendia um pequeno lustre de vidro que iluminava o cômodo amplo. A cama king size, possuía um testeira de espelho, com cômodas de três gavetas em cada uma de suas extremidades, estas, carregavam abajures que estavam desligados. O chão era coberto por tapetes marrom. As janelas de vidro, possuíam cortinas monocromáticas quase fechadas e algumas poltronas terminavam de preencher o espaço.

 As janelas de vidro, possuíam cortinas monocromáticas quase fechadas e algumas poltronas terminavam de preencher o espaço

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 - Uau! – levei minha mão a boca, esquecendo-me de meus trajes.

- Quer uma camisa emprestada? – ele sorriu, parando o olhar na parte descoberta da minha lingerie.

- Me desculpe. – me recompus. – eu acho que vou precisa sim da camisa, não acho que vou conseguir pegar nenhum táxi vestida desse jeito.

- Não precisa ir agora. Durma. Minha casa não é nenhuma mansão, mas tem outros quartos. – ele sorriu. – acho que você vai precisa de um banho e comer também. Se não for incômodo nenhum, eu adoraria ouvir que confusão toda foi aquela. – lembrei-me da arma. 

- Você tinha uma arma. – arregalei os olhos e ele riu.

- Era essa aqui? – Vitor pegou o pano e eu o fitei. – não precisa ter

medo, não. – ele riu novamente enquanto desembrulhava o objeto. Não segurei a risada. 

- Uma furadeira? – gargalhei novamente. – você espantou aquele idiota com uma furadeira?

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⏰ Última atualização: Nov 01, 2020 ⏰

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