ILUSÃO ━━━ imagines osnf/aop. (EM REFORMA)

[KAISER] popcorn.

PIPOCA

GÊNERO: comédia.
PERSONAGENS: kaiser & agatha.
AVISO: menção kaithur
CONTAGEM DE PALAVRAS: 359
UNIVERSO: desconjuração.

Kaiser estava revoltado. Alguém havia comido todas, repito, todas as suas pipocas. Samuel e Letícia não haviam chegado ainda, então não poderiam ser eles. Arthur estava com Marcela na Enfermaria, e nenhum dos agentes chegou perto de sua sala.

A única opção viável, que teria coragem de entrar em sua sala e roubar suas pipocas, era a praga. Digo, Agatha. Ela era a única que entrava na sala de Veríssimo enquanto ele trabalhava, que incomodava a todos, e que mesmo tentando ajudar, conseguia atrapalhar alguns dos agentes.

O moreno seguiu até onde a menina estava. Esta conversava com Cervero de modo animado e até provocador. Arthur tinha uma cara adorável, como sempre. Maldito seja por ser tão fofo assim.

- Agatha! - Kaiser chamou-a, revoltado. Arthur o encarou e deu um sorriso. - Preciso conversar com você.

- Comigo? - Ela deu um sorriso de lado, com aquela pose idiota e sorriso irônico. - Acho que bateu a cabeça, hackerzinho.

- Já que você não vai colaborar, eu vou falar aqui mesmo. Por que comeu minhas pipocas? - Cruzou os braços, com a cara fechada. Cervero começou a andar para trás, mas foi parado. - Você fica aí! Você é testemunha.

- Pipoca? Eu não comi pipoca nenhuma. - Ela claramente mentia. Kaiser estreitou os olhos. - É sério! Eu 'tava com o Arthur...

O cabeludo encarou o namorado, levantando uma das sobrancelhas. Este se apressou para começar a se explicar.

- Ela só veio falar comigo às nove... - Falou de modo inocente, e Agatha o olhou mortalmente. Havia lhe entregado!

- Há! Eu deixei minha pipoca na mesa às oito e quarenta, ou seja, você mentiu. - Kaiser exclamou, como se ela tivesse cometido o pior crime possível. E realmente havia, afinal, suas pipocas eram preciosas para ele. - Sua safada!

- Aff, e o que tem? Eram só pipocas! - A adolescente exclamou, mas se arrependeu ao ver a cara do homem.

- Agatha... - Arthur riu dela, como se soubesse seu destino.

Senhor Veríssimo estava tranquilo em sua sala quando Agatha entrou, minutos depois da discussão. Atrás dela, não havia ninguém. Ela, ofegante, apontou para a porta, enquanto tentava recuperar a respiração.

- O-o Kaiser quer me matar porque comi as pipocas dele! Faz alguma coisa, velho!