- Podemos os chamar de volta?

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Depois dele ter falado o nome dele, eu fiquei com uma dúvida enorme.

Aquele garoto é mesmo coreano?

Não que eu queira saber mas ele é bonitinho, e tem o sotaque diferente.

Assim como o meu.

- Aqui. - Entreguei o café sorrindo.

Ele me deu um sorriso.

ELE TEM COVINHASSSSSSSS!

- Pode me dizer seu nome? - A voz dele era linda demais!

- Oh..É Felix! Lee Felix! - Eu limpei o rosto.

Acho que eu estava um pouco vermelho.

- Não é daqui não é? - Ele é inteligente. - Eu sou Australiano.

Meu Deus.

- Nossa, eu também. - Nos encaramos felizes.

Do nada começamos à rir alto.

Olhei para a mesa dos falsos e me enchi de orgulho, Changbin nos olhava com raiva.

- Me dê seu número. - Ele pediu e claro que eu dei né?

- Você estuda? - Perguntei enquanto digitava no celular dele.

- Sou o líder do time de futebol na escola aqui perto. - Ele estuda na mesma escola que eu.

Entreguei seu celular, a mão dele tocou na minha.

Eu tenho que parar de surtar.

- Eu estudo lá, mas não faço nada demais. - Rimos e ele assentiu.

- Nos vemos por aí. - Assenti. - Ah.

Ele me olhou novamente me dando um abraço.

- Eu sei que você estava chorando por causa daqueles dois ali. - Sussurrou e saiu.

Tava tão na cara?

Bato minha cabeça no balcão voltando à chorar.

Mas desta vez não é pelo Changbin, e sim por eu ter me apaixonado de novo.

Vida cruel.

...

- Bom dia.. - Hyunjin esfregou o olhos escutando a voz doce do amado.

O maior sorriu se acostumando com a claridade.

Quando abriu os olhos viu a cena mais linda do mundo, o deixou um pouco nervoso.

Beomgyu sentado na cama junto com o irmãozinho, ambos tinham os cabelos em pé e os rostos enchados.

- Bom dia. - Hyunjin se espreguiçou ficando sentado na cama.

Dongpyo deu uma risadinha engatinhando para o colo do mais velho.

Hyunjin não gosta de crianças, mas sentiu o coração se preencher neste momento.

O alto segurou o pequeno o deixando em pé em seu colo, isso fez Beomgyu sorrir.

- Meninos? - A mulher entrou no quarto também usando seu pijama.

- Bom dia mãe. - Beomgyu disse animado.

- Bom dia filho. - A mulher riu ao ver o loiro segurar o pequeno todo desajeitado. - Pyo já está aprontando?

O garotinho sorriu fazendo barulhinhos fofos.

...

Não sei oque deu em Hyunjin, ele ficou o dia inteiro com o meu irmãozinho.

Achei fofo, mas ele parecia não gostar de crianças.

Oque foi mais estranho foi ele ter pedido para o segurar no caminho ao mercado, sim, mamãe fez uma lista.

Pois a mulher saiu de manhã dizendo que ia no mercado, mas encontrou as amigas no meio do caminho e foi para o shopping.

- Ele não está pesado? - Perguntei olhando o mais velho.

Ele estava lindo, com um pequeno rabo de cavalo preso por um elástico da minha mãe já que o mesmo disse não ligar para esse tipo de coisa.

- Não. - Ele sorriu em minha direção voltando a brincar com Pyo.

Acalma esse coração Beomgyu!

...

Entramos no mercado e colocamos Dongpyo no carrinho, passamos por algumas prateleiras até alguém me chamar.

- Hwang? - Olhei para atrás confuso?

- Wu? - Cruzei os braços, o mesmo veio em minha direção.

Aquele desgraçado estava vivo?!

- Está fazendo compra com a família? - Eu queria dar um soco na cara dele.

Mas me conti por Beomgyu está observando do meu lado.

- Não interessa. - Ele riu.

- Acho que Junhong não gostará de me ver certo? - Ele estava certo.

Se Junhong saber que eu não o matei vai ser pior.

- Cala a boca. - Eu disse entre os dentes.

- Eu vou na frente. - Disse meu pequeno, eu assenti.

- Não pense que isso ficará assim. - Yifan apontou o dedo em meu rosto.

Eu segurei seu pulso o abaixando bruscamente.

Cheguei perto do ouvido dele.

- Fique esperto. - E sai dali.

...

- Na moral, depois que todo mundo saiu ficou um vazio tão grande. - Jeno jogou uma latinha no chão da sala.

Na casa agora só estavamos nós dois.

- Verdade. - Tive concordar, depois que os mais novos saíram às minhas preocupações foram embora.

Junto com minha alegria e vontade de viver.

- Eu sinto falta..Deles. - Olhei para o mais novo.

Ele tinha os olhos marejados, Jeno estava prestes à chorar?

- Podemos os chamar de volta? - Eu não sabia se era o certo.

Mas o jeito errado sempre correu no meu sangue.

- Oque está esperando? - Jeno limpou os olhos.

Eu assenti pegando meu celular.

Estou ansioso, e muito apreensivo.

Isso dará certo?

...

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Oque faz aqui baixinho? - HyungyuOnde histórias criam vida. Descubra agora