Chapter Eight

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Jennie Ruby Jane Kim. P.o.v.

Acordo cedo com o meu despertador, pego meu celular atrás de mim e desligo o despertador. Agarro o corpo de Lisa e a mesma se mexe, começo a enrolar meus dedos em seu cabelo, tão macio, liso e fino. Aquele cabelo ruivo maravilhoso que deixa qualquer um hipnotizado. 

— Dorminhoca, acorda. — eu cutuco a barriga dela, e a mesma se mexe na cama o que me faz rir baixinho.

— Jen, eu tenho cócegas. — eu sorri, puxei ela para o lado, ficando de frente para mim  Seus olhos estavam entreabertos.

— Vamos tomar café, dorminhoca.

— Ficou louca Jennie? Quer que eu seja humilhada pelos seus pais? — eu suspirei, havia me esquecido desse detalhe.

— Você não vai ser humilhada. Eles vão ter que se acostumar com a sua presença, você dormir aqui sempre não faz mal.

— Você está ficando doida. — ela se senta na cama e eu reviro os olhos. Levanto ficando frente a frente com ela, coloco minhas mãos nas coxas dela e me aproximo da mesma

— Você vai tomar café da manhã comigo sim. — falei olhando fixamente nos olhos de Lisa. Ela concorda com a cabeça, eu apenas sorri. — Eu vou vestir outra roupa — vejo a tailandesa se virar ficando de costas para mim, sorri fraco. Peguei uma roupa confortável no meu armário e vesti, olhei para ela que mexia no celular. Me aproximei dela e vi que a mesma conversava com sua irmã. — O que houve com sua irmã ?

— Ela disse que o pai dela bateu no meu irmão de novo porque ele perdeu o horário da escola... Eu vou pegar esse filho da puta hoje — Eu arregalo meus olhos

— Calma Lili, resolva as coisas com calma. — eu beijo a lateral de seu pescoço, e após perceber que ela estava paralisada eu sorri. — Vem, vamos tomar café. — eu seguro o braço dela e a mesma se levanta, sua expressão era de raiva mas após entrarmos na cozinha mudou completamente. Meus pais estavam lá. — Bom dia mãe e pai, essa é a Lisa.

— Bom dia senhor e senhora Kim, vocês já devem me conhecer por aquele dia, mas o meu nome é Lalisa. Desculpe por incomodá-los logo de manhã, sei que eu não sou quem os senhores queriam ver. — eu respiro fundo, ouvindo Lisa falar.

— Olá, Lalisa... o que exatamente faz aqui? — meu pai pergunta um pouco sério.

— Bom, eu—

— Ontem a Lisa trouxe um remédio pra mim. — a interrompo. — Ela acabou dormindo aqui. Espero que não tenha problemas.

— Ah entendi, está tudo bem. Você quer tomar café Lisa? — Meu pai pergunta em um tom gentil, eu sorri fraquinho enquanto puxava uma cadeira para a Lisa sentar.

— Se não for um incômodo senhor Kim.

— E se for? — Minha mãe pergunta, interrompendo Lisa de se sentar na cadeira, eu a olho indignada.

— Se for eu terei que ir embora, não quero incomodar o senhores. — eu seguro a mão dela, e imediatamente nossos olhares se cruzam.

— Pode sentar Lis. — a tailandesa senta na cadeira ao meu lado, eu coloco a sua mão sobre a minha coxa, e mexo em seus dedos.

— Então Lalisa, a quanto tempo está no colégio?

— A um mês e meio. Recebi uma proposta para estudar no colégio pelas minhas boas notas, fiz uma prova e passei.

— Ah sim, e com quem você mora? — eu percebo ela se mexer na cadeira como se estivesse desconfortável pela pergunta de meu pai.

— Com meus dois irmãos, e o pai deles. — ela limpa a garganta. Lisa estava desconfortável.

— Ele não é seu pai?

— Ele é, mais não considero como pai, não o considero como nada.

— E por que não? — ela mexe sua boca como se não soubesse o que falar. Coloco minha mão em cima da dela, entrelaçando os nossos dedos.

— Não precisamos falar sobre isso — falei despejando um pouco de café em uma xícara. — Aqui Lis

— Obrigada — Ela bebe o café rápido ignorando o fato de estar quente, se levanta devagar me deixando confusa. — Foi um prazer passar esse mini tempo com os senhores, mas eu preciso ir para casa. — eu também me levanto.

— Okay Lisa, tenha um bom dia. — Meu pai fala enquanto sorri.

— Eu vou com você Lisa — Ela balança a cabeça para os lados e eu apenas seguro a mão dela e entrelaço nossos dedos — Tenha um bom dia pai e mãe. — eu puxei a tailandesa até a saída da minha casa

— Jennie, o que você está fazendo ? — ela pergunta soltando a minha mão. O que eu iria fazer? Apenas ir com ela para impedir a mesma de perder o controle com o pai dela.

— Vou com você ué,  quero conhecer sua casa — ela suspira e me puxa até o ponto de ônibus

— Ainda quer ir?

— Mas é claro — Ela senta no banco e eu sento do lado dela, encosto minha cabeça no ombro dela, o ônibus demorou. Nós entramos e eu percebi que todos os lugares estavam ocupados, menos um. Ela me puxa até o lugar e me " empurra " ali fazendo eu sentar no banco — Vai ficar em pé mesmo ? — Ela concorda com a cabeça e eu suspiro. Por que ela está brava ? Eu só queria entender isso.

O motorista para o ônibus e nós duas descemos, ela segura minha mão e nós duas andamos até uma casa pequena mas bem bonita por fora. Ela pega uma chave no bolso e abre a porta, nós duas entramos e ela fechou a porta

— Minha casa é humilde mas eu só quero pegar umas coisas — Ela abre a porta e nós duas entramos na casa, estava tudo silencioso. Fomos até o quarto dela — Aqui, você está só com essa camiseta, é está frio — Ela me entrega um moletom amarelo e eu sorrio

— Obrigada — Ela sorri e pega algo em seu armário — Lisa, sobre aquele negócio da paixão, eu acho que tô apaixonada. Ela vira lentamente e olha para mim

— O quê?

Perfect Love - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora