capítulo 15

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S/n

Depois de algumas semanas, eu e Jeon fomos convidados pelos meus pais pra jantar na casa deles. Eu estava muito feliz e ansiosa, finalmente eu teria a presença da minha família nesse momento tão importante. E poder finalmente apresentar Jungkook como meu namorado também me animava.

Jeon estava um pouco nervoso, mas eu o entendo. E mesmo eu tentando lhe dizer que tudo ia dar certo ele continuava inseguro, como se tivesse como não ama-lo.

Depois de horas nos arrumando finalmente, fomos até a casa dos meus pais, chagando lá meu pai nos recebeu de bom grado. Minha mãe simplismente amou Jeon, como eu já imaginava. Conversaram tanto que cansaram, acho que meu pai ficou até um pouco enciumado.

Depois do jantar, nos despedimos e fomos pra casa, Jeon, ao meu lado estava tão contente que nem parecia que estava surtando mais cedo. E não julgo, família é importante, e ele sentia falta de uma.

Jungkook

Sabe, depois que minha mãe morreu, eu não lembro de ter tido muitos momentos felizes. É claro que eu brincava com meus amigos, e eu tinha vários, mas é muito diferente. O amor que ela me dava era único, e eu achava que talvez não conseguiria ser amado tão fortemente por alguém novamente. Mas s/n me mostra todos os dia que eu sou muito amado e fazer parte da sua vida me deixa ainda mais feliz.

Hoje ela fazia 8 meses de gravidez, ela estava enorme, o que é estranho, porque seu corpo era minúsculo, mas isso só a deixou mais  linda. Estava tão radiante, seus cabelos brilhavam ainda mais, e suas bochechas estavam sempre coradas.

A sua teimosia que me deixava maluco, ela simplesmente queria fazer tudo o tempo todo, mas se arrependia segundos depois reclamando de dor nas costas.

Jk: Amor, eu já não te falei pra deixar que eu arrumo a mesa?

S/n: Porque você tem que ser tão mandão?- ela disse colocando as mãos na cintura.

Jk: Porque você tem que ser tão teimosa?- retruquei a imitando.

S/n: Mas você já fez o almoço, não pode fazer tudo ao mesmo tempo. E eu não vou morrer se te ajudar.

Jk: Pode não morrer, mas eu vou ser obrigado a escutar as suas lamúrias depois. Então senta a sua bundinha linda na cadeira e espere. Você também não vai morrer se esperar, certo?

S/n: Tá.- disse enquanto sentava e cruzava os braços, me fazendo rir.

Por mais que ela me deixasse maluco, eu a amava tanto que era quase impossível me irritar. O que reforçava a minha vontade de a pedir em casamento. Eu planejo isso a tanto tempo, e resolvi que iria pedir no fim de semana, chamaria seus pais, meus amigos e pediria. É claro que seria bem triste se ela me rejeitasse na frete de todo mundo, mas vou por fé que ela me ama tanto quanto eu a amo.

No dia seguinte, era uma quinta-feira chuvosa, fui trabalhar como de costume, e foi tudo bem, apesar de cansativo. Mais tarde, no meu escritório, escuto alguém batendo na porta. Era Mina, minha assistente, ela trabalha comigo desde que eu entrei na empresa e é muito competente, porém muito... Atirada. Apesar de ter deixado claro inúmeras vezes que devíamos ser profissionais e que não sentia nada por ela, a mesma vez que outra jogava uma cantada. Daí você se pergunta: "Por que não a demitiu?" Bom eu tentei, mas a mesma garantiu que precisava do emprego, e prometeu que aquilo não iria se repetir. Minha consciência me forçou a lhe dar outra chance e até hoje tudo está normal. 

Mas hoje quando entrou no meu escritório, estava estranha, parecia triste.

M: Bom dia, senhor Jeon. Terminei o relatório que me pediu- ela disse deixando a papelada na minha mesa e dando um breve sorriso.

Jk: Obrigada, Mina.- dei uma pausa e a olhei a deixando confusa.- Está tudo bem?

M: Sim... Na verdade não, eu estou um pouco cansada e preocupada com meus pais, sabe que eles dependem de mim, mas as vezes parece insuficiente o meu esforço.- ela deu uma pausa.- E eu fiquei sabendo, que está com uma namorada.

Ao dizer isso ela parou de olhar pra mim, parecendo sem jeito, mas aquilo me aborreceu, pois achei que ela já não nutria mais sentimentos por mim.

Jk: Mina, ja conversamos sobre isso.

M: Eu sei, mas é difícil ainda, não entendo o que tem de errado comigo. Porque não me deu uma única chance? E não me diga que é para manter uma relação profissional, essa conversa me irrita.

Jk: Eu não te dei chance porque não sinto nada por você. Satisfeita?- Me levantei ficando frente a frente com ela.- Se quiser continuar se machucando, continue pensando que eu sou o único homem que existe, se iluda, faça como quiser, mas não me cobre algo que eu não posso te dar, e se é só isso que queria falar então pode se retirar.

Dito isso dei as costas a ela, porém a mesma me puxou de volta, segurou em meu rosto e me roubou um beijo. No mesmo instante me soltei, e a olhei com raiva, porém fui tirado dos meus pensamentos ao notar que havia alguém na porta.

Jk: S/n?- a olhei e a mesma possuía uma expressão de surpresa assim como eu, porém nos seus olhos continham lágrimas. Em questão de segundos ela tinha sumido, tão rápido que não consegui a alcançar, me senti perdido. Já era tarde de mais.

Contínua.

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⏰ Última atualização: Sep 05, 2021 ⏰

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