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Olá! É minha primeira vez com o projeto e eu estou muito feliz em estar trazendo uma história, curtinha, mas desenvolvida com muito carinho.
Boa leitura 💜
Era quarta-feira. Uma quarta-feira quente, típica de um dia de verão. Jungkook estava andando pelos corredores que levavam até a saída da escola, minutos após o sinal bater alto, avisando o fim das aulas daquele dia.
Por sinal, quarta-feira era o dia mais esperado da semana para Jungkook: o dia que presenteava o garoto que gostava. O tal loirinho que havia chegado há pouco tempo na cidade era, simplesmente, encantador; conquistava todos com seu belo sorriso radiante e seu carisma invejável — e o Jeon não foi uma exceção. Ele andava poucos metros na frente do moreno nesse momento, desviando da multidão de alunos, também querendo chegar até a saída de uma vez.
Taehyung havia se mudado de Daegu para Busan faziam dois meses e algumas semanas, ele estudava na mesma turma que Jungkook e foi por isso que se conheceram. O loiro, com sua simpatia, puxava conversa com todos, inclusive com o Jeon, que não precisou de mais do que uma semana para saber que já estava todo bobo pelo Kim. Mas a culpa era de Taehyung e totalmente dele! Oras, ninguém mandou ele ser lindo daquele jeito, ou ser gentil e amigável, fazendo com que várias pessoas o amassem em questão de dias. Esse era o poder de persuasão daquele garoto!
Jungkook gostaria muito de dar uns beijinhos nele — admitia isso —, assim como metade dos alunos do ensino médio também queriam, o que faziam as chances do Jeon ser notado caírem drasticamente. Por isso, o moreno precisou apelar para uma tentativa clichê, porém boa e acessível para si: enviar flores e cartões com frases de amor em anonimato. Se tudo desse errado, ao menos, ninguém saberia quem era o bobão por trás daquelas tentativas de declaração. E também, poderia expôr seus sentimentos e intenções sem precisar encarar os olhos castanhos que lhe deixavam nervoso sempre que recebia um olhar. Tinha vergonha demais para chegar no Kim e abrir o jogo, e também tinha medo; medo de decepcioná-lo assim que descobrisse quem era o anônimo que enviava as flores, por esse motivo, não sentia muita pressa em revelar sua identidade, mesmo que Taehyung estivesse louco de curiosidade.
Depois de um mês enviando os buquês e os cartões, começou a receber respostas. Taehyung começou a deixar bilhetes embaixo do tapete que ficava em frente a porta principal. E senhor, como aqueles recados tinham o poder de lhe iludir! Os bilhetes sempre pediam para que se revelasse ou desse dicas de quem era; um nome, um número de telefone, uma característica física, qualquer coisa valia para o Kim, e às vezes, Jungkook revelava. Dizia sua cor de cabelo, a primeira letra de seu nome, o fato de estudarem na mesma escola e alguns mínimos detalhes mais.
Taehyung havia lhe retribuído uma cantada na semana passada e Jungkook estava se corroendo de ansiedade para descobrir o que ele diria dessa vez.
Agora, o Jeon já saía da floricultura com um pequeno buquê de margaridas nas mãos; como de costume, enrolado por uma linda fita amarela, para combinar com os cabelos loiros de Taehyung. Tirou o envelope com a nova carta que havia escrito para o Kim da mochila e o encaixou em meio às flores.
A floricultura ficava poucos minutos da residência dos Kim, por isso, foi rápido em chegar. Como sempre fazia nas quartas-feiras, abriu com cautela o portão da casa e correu como um fugitivo até a porta, largou o buquê sobre o tapete de boas-vindas e pegou o pequeno envelope que Taehyung vinha deixando embaixo do tapete antes de correr novamente para a saída e fazer o caminho até seu próprio lar, que ficava apenas duas quadras dali.
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Entre buquês e quartas-feiras de chuva
FanfictionJungkook não podia evitar a admiração, que crescia cada dia mais em seu peito, ao olhar para o garoto de madeixas loiras que havia chegado a pouco na cidade; queria se declarar, mas a vergonha lhe impedia. Por esse motivo iria, anonimamente, com car...