Marinette acaba emprestando seu caderno por pensar ser uma boa chance para se aproximar, porém lembra-se que dentro daquele caderno existe algo que Adrien não pode ler.
Por isso, pede que Chat a leve a casa do garoto para recuperar uma folha.
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CERTAMENTE, MARINETTE DEVERIA começar a usar um pouco mais de sua mente ao estar perto de Adrien Agreste. Ela sabia disso, e tentava deixar como lembrete diário para que não ousasse fazer algo precipitado e que pudesse – de alguma forma – deixá-la em apuros.
Mas vê-lo era como ofertá-la um anestésico. Ela ficava ébria, fora de si. Sua mente parava de funcionar, era como se ela... não soubesse o que fazer – ou o que dizer.
Exatamente como naquele momento.
A Dupain-Cheng sentia como se seu corpo não a respondesse. Estava sentada em grupo com ele, juntamente a Alya e Nino. O sinal havia tocado, mas permaneciam em uma pequena conversa amistosa.
— Quando 'cê faltou pensei que tivesse acontecido algo grave, cara. — Nino apoiou a destra no ombro do loiro após se levantar, jogando a alça da mochila sobre o ombro. — Tu nunca falta por nada.
Adrien acabou rindo. A risada pareceu música para a mestiça, que quase soltou um suspiro enquanto juntava seu material.
— Foi um contratempo na agenda, meu pai preferiu que eu faltasse, assim eu não remarcaria o ensaio. — O Agreste deu de ombros. — O problema foi que eu perdi a matéria. Vocês poderiam me emprestar as anotações de vocês?
— Marinette pode. — Alya ofertou, dispondo um sorriso significante para a melhor amiga. — Ela ainda não guardou o material, sem falar que Nino e eu estamos atrasados. Já, já o ônibus passa não podemos perdê-lo. Vamos almoçar nos pais dele hoje, falando nisso... acho que é melhor já irmos, bae.
Nino assentiu, indo para perto da namorada.
— Bem, estamos indo então. — Nino envolveu o ombro da Cesaire com um dos braços, sorrindo ao ajeitar o boné. — A gente se fala depois?
— Claro, bom almoço. — Adrien sorriu e voltou o olhar para a Dupain-Cheng enquanto seus amigos se afastavam em um papo animado. — Marinette?
