Caliban (que usava um feitiço de glamour para se passar por Barrabás) foi levado até o palanque com Barrabás (que usava um feitiço de glamour para se passar por Caliban). Sabrina já estava lá e por isso ele conseguiu ter uma visão clara da bruxa enquanto ele subia no palanque, mas ele sentiu o cheiro antes de ver.
O cheiro o enojou.
A visão o deixou FURIOSO.
A parte superior do corpo da rainha estava despido, ela estava rígida de dor e mais pálida que o normal por conta da perda de sangue. Ele conseguia ver pontos escarlates onde o sangue avia respingado pelos seus ombros e cabelos.
E o cheiro... ele mal conseguia sentir o cheiro natural dela por baixo do cheiro de ferro... do cheiro de sangue.
Apesar disso a rainha mantinha a coluna o mais reta possível e o queixo erguido, enquanto usava os braços para cobrir os seios da melhor maneira possível, o que era dificultado pelo fato das mãos estarem acorrentadas juntas.
(Matar)
Ele foi colocado do lado de Pilatos, com Barrabás entre ele e Sabrina. A regalia estava em uma coluna ao lado do cretino.
(Matar)
- Cidadãos da Judeia. Está no meu poder perdoar um desses três criminosos. Quem vai ser? -(MATAR)
As vozes de uma plateia que já havia partido havia milênios foram ouvidas:
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- O ladrão, Barrabás? Ou um dos estrangeiros? -
(MATAR. MATAR. MATAR)
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- Barrabás! -
- Que assim seja. Barrabás está perdoado! -
E em um passe de mágica as algemas se soltaram.
Nem meio segundo depois Pilatos sentiu a última coisa que ele sentiria na vida: As mãos de Caliban esmagando seu pescoço.
O glamour se desfez no momento em que ele encostou em Pilatos. A última coisa que o Romano viu foi o rosto em fúria do demônio de barro.
O príncipe pegou a espada do morto e com um único golpe arrancou a cabeça do morto-vivo, ele chutou a cabeça para longe do palanque antes de perfurar o peito do centurião e chuta-lo para fora da plataforma. Aquilo não iria matar o guardião da regalia, mas o atrasaria o suficiente para que eles saíssem sem precisarem se preocupar em serem perseguidos.
Ele pegou a bacia e canalizou o poder profano para soltar aos outros do mesmo jeito que Pilatos havia feito.
Os dois olhavam para a cena incrédulos, ele simplesmente os ignorou enquanto tirava a blusa.
- Aqui, cubra a frente do seu corpo, se tentar vestir o sangue vai grudar no tecido e será doloroso para tirar. -
Ela se cobriu e eles começaram a correr na direção da pedra do tempo quando o loiro percebeu que a rainha estava com dificuldade em se mover por conta da dor.
(Caliban prometeu a si mesmo que quando ele fosse rei iria garantir que Pilatos agonizaria pelo resto da eternidade, cada minuto sendo pior que o anterior, no inferno sempre tem como piorar, seus gritos seriam a trilha sonora do Pandemônio para que nenhum dos nove ciclos tivesse dúvidas do que acontece com quem fere a rainha. Ele faria o maldito se arrepender por ter causado dor à rainha do inferno, ele faria o maldito se arrepender de ter encostado nela para início de conversa.)
Ele voltou para o lado dela. - Me deixe te ajudar. - Ela estava exausta o suficiente para não discutir, então simplesmente assentiu com a cabeça.
Ele gentil mas rapidamente a levantou, ela se segurou no pescoço dele contendo um sibilo de dor quando o movimento fez a pele das costas se esticar e puxar os cortes, ele a segurou com uma mão nas suas nádegas para apoia-la enquanto usava a outra para segurar a bacia, sempre evitando tocar as costas.
E então correu para a pedra, chegando lá ambos pegaram na pedra (sem colocar a Sabrina no chão.) e recitaram o feitiço em uníssono:
- Ibi locum non sicut domum! -
E eles estavam de volta.
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Chicotadas
Fanfiction-Prisioneiros! A punição por invadir o Calvário é de 100 chicotadas. Podem escolher quem a recebe.- - Eu_ - - Eu levarei as chicotadas. - Em que Sabrina é quem recebe as chicotadas.