Rafaella
- Até que fim férias - Entrei no meu Apartamento feliz da vida, na vejo a hora de volta pro interior de Goiás, vim pra Goiânia para fazer minha faculdade, mais morria de saudade da minha família e também de viver na fazenda, lá me trás uma paz muito grande. Sou despertada do meu momento de comemoração com o toque do meu celular.
Ligação on
- Oi mãe- falo sorrindo.
- Oi minha filha- fala com uma voz de felicidade - Você vem mesmo hoje né? - pergunta preocupada.
- Claro que sim mãe- falo animada- Já estou com tudo pronto pra pegar a estrada.
- Que bom minha filha - falou rindo
- Chego pro almoço tá- falei lembrando da comida da minha mãe.
- Ok então, estou te esperando - falou - tô morrendo de saudades, dirigi com cuidado.
- Pode deixar mãe, também estou com saudades.
- Tchau filha.
- Tchau mãe
Ligação off
Depois de falar com minha mãe, peguei minhas malas, tranquei meu Apartamento e desci de elevador até a garagem do prédio, coloquei minhas mala no carro, depois de ver que estava tudo ok, segui viagem para a fazendo dos meus pais. Liguei o som do carro onde tocava uns sertanejos modão. Depois de dirigir por algumas horas avistei a entrada da fazendo, cheguei buzinando pra chamar atenção deles. Avistei minha mãe sai de dentro da casa com meu pai logo atrás.
- CHEGUEI - gritei como se eles não tivessem notados minha chegada - sai do carro rindo e logo corri pra abraçar os dois - Que saudades eu estava de vocês- falei abraçando eles ao mesmo tempo.
- Que saudades minha filha- falou meu pai.
- Filha você parece tão magrinha- falou minha mãe - Você está comendo direito?
- Tô sim mãe- falei rindo - Cadê o Tato mais a Dani?
- Aqueles dois tá numa lua de mel que nunca acaba- falou meu pai rindo - Deve tá lá no quarto.
- Se continuar neste ritmo logo logo vai ter um filho- falou minha mãe rindo também- Agora vamos entra que agorinha o almoço está pronto.
Meu pai me ajudou com as mala levando para o meu antigo quarto. Ele estava do jeito que deixei da última vez que estive aqui, fui até A janela do quarto olha a vista, quando uma cena tomou toda minha atenção. Uma moça estava penteando o pelo do cavalo, não fui isso que chamou minha atenção e sim a bela moça dos cabelos cacheados, que estava de calça jeans que marcava bem a bunda, e que bunda. O que isso Rafaella você tá achando bunda de mulher bonita. Dei um tapa na minha testa, você é hetero garota. Olhei mais uma vez pela janela, menina não estava mais lá. Respirei frustrada.
Fui toma um banho e trocar de roupa. Coloquei um short Jens curto e um blusão preto, fiz um coque no cabelo e desci pra ir pra cozinha fala com minha mãe.
- Mãe sabe o que estava com vont... - minha fala morreu quando vi ela na cozinha, se ela era linda de longe de perto era maravilhosa.
- O que foi filha? - perguntou minha mãe virando pra mim. Não conseguia tira os olhos da bela moça que estava cortando alguns legumes - Você tá bem Rafa?
- É.. tô sim - falei constrangida depois de ficar igual besta olhando pra moça.
- Deixa te apresenta a Gizelly- apontou pra moça - E Márcia mãe de Gizelly- só agora vi a outra mulher na cozinha que me olhava com uma cara estranha, ela deve ter visto eu encara a filha dela - Elas trabalha aqui na fazenda.
- E um prazer conhecer vocês- falei rindo.
- Eu prazer conhecer a famosa Rafaella- falou Márcia- Sua mãe fala muito de você. - falou rindo
- Eu prazer em conhecer dona Rafaella- Gizelly falou toda tímida, como pode ser tão fofa.
- Sem dona Rafaella gente - falei rindo.
Sentei numa das cadeiras da mesa, logo as mulheres mais velhas votaram a mexer nas panelas e conversar entre si. Olhei pra Gizelly ela é muito linda, estava toda distraída cortando batatas.
- Gi? - sua me chamou - Você pode alguns temperos lá na horta pra gente?
- Claro mãe - falou levantando.
- Eu vou com você- falei rápido assustado ela.
- Não precisa dona Rafaella- falou
- Sem dona - falei rindo - Eu quero ajudar também- falei
- Tudo bem - falou, saiu andando pra fora da casa.
- Você não é daqui né? - falei puxando assunto.
- Não - falou com um lindo sorriso- Sou do Espírito Santo.
- Percebi - falei rindo, chegamos na grande horta onde ele começou a pegar alguns temperos- Você me parece bem nova - falei olhando pra ela.
- Não tanto - falou rindo, e que sorriso- Tenho 18 anos e você?
- Eu tenho 20 - Vi ela levantar com um punhado de folhas verde na mão.
- Você também é bem nova - falou - Você faz faculdade de q... - Antes dela completa a fala dela ela foi interrompida.
- Oi Gi - falou um rapaz com uma voz de safado aproximando da gente, vi que a feição da Gi mudou pra medo. Não gostei disso.
- É... oi André- falou sem olhar pra ele - Vamos Rafaella?
- Calma aí Gi vai ainda não- segurou no braço dela, vi ela estremecer. Segurei o mão dele com um pouco de força tirando do braço dele.
- Se você não se importa estamos com pressa- entrei entre ele e a Gi, escutei ela respira fundo atrás de mim enquanto ainda encarava o rapaz- Vamos Gi? - perguntei virando pra ela.
- Vamos - sai com a Gi calada do meu lada, olhei pra trás e vi o rapaz olhando pra bunda da Gizelly com um sorrisinho nojento no rosto. Isso ferveu meu sangue. Percebi que ela tem bastante medo deste rapaz. Eu vou descubri o que ele está fazendo pra Gizelly e vou acabar com a raça dele. Coisa boa não deve ser, pelo jeito que ela ficou espero que não seja o que estou pensando.
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De Repente Amor (Girafa)
Historical FictionGizelly uma garota de 18 anos, sonhadora, sonha em fazer faculdade na capital, ela mora com sua mãe numa fazenda onde trabalhar. Gizelly e uma garota simples e humilde. Rafaella uma garota de 20 anos que faz faculdade de moda. Com as férias da facu...