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O que você considera amor? O quanto um "eu te amo" vale hoje em dia? Sinto lhe informar meu caro leitor mas o amor não dura para sempre, você pode até saber de alguns casos onde durou o "até que a morte nos separe" mas o amor de incendiar paredes que um dia ocorreu nessa história acabou. Ele a perdeu, a deixou ir e não fez o mínimo esforço para deixá-la ficar, com sua mente impaciente Nilce saiu igual um furacão da casa, o que ele havia dito de errado? infelizmente nossa história não acabou naquele "eu te amo" do capítulo anterior, toda cama de casal esfria um dia, e com nossos personagens não foi diferente.

Pov Leon:

Era a terceira vez que o despertador tocava, já tinha me acostumado que ela  não estava do meu lado para me acordar com beijos e carícias, era só eu em uma fria cama, levantei e fui até o banheiro, abri a gaveta e peguei meu coquetel matinal de remédios, não tinha forças para sobreviver a não ser dopado, a verdade te faz delirar meus amigos.Me arrumei para a última vez que a veria, iria ser doloroso.

Pov Nilce:

Eu não sentia falta dele. Isso era o que eu tentava me convencer todos os dias, fui até o jardim e encontrei minha família tomando seu café da manhã:

– Mamãe! - gritou minha caçula fazendo seus irmãos e meu marido voltarem seus olhares para mim

–  Oi minha pestinha! - disse a pegando no colo e me juntando a eles na mesa - bom dia meninos!

– Bom dia mãe - disseram os dois em coro

– Bom dia querida - ele me deu um breve beijo - O que vai fazer hoje?

– Pensei em dar uma volta pela praça com as crianças, vamos? - ele fechou seu jornal e colocou em cima da mesa

– Tenho que passar no escritório e encontro vocês lá - eu sorri e ele se despediu de cada um de nós

–  Quem quer ir na pracinha com a mamãe? - perguntei animada

– Eu!!! - responderam os três já se levantando

– Então vão se aprontar que já já saímos

Troquei de vestido milhões de vezes até decidir que o azul estava perfeito, todos os sábados eu me arrumava para fazer o mesmo trajeto. Sai com um certo aperto no coração de ir mas sabia que precisava disso, precisava dele.

Ao chegar ao parque municipal deixei as crianças irem ao parquinho e fui seguindo pelas árvores que lá havia,ele estava como sempre sentado naquele banco me olhando, na mesma hora que o avistei senti mãos me abraçando pelo cintura e alguém beijar meu pescoço, era meu marido

– O que faz aqui docinho?- ele falou quando me virei para vê-lo

– Nada - tentei disfarçar - Só vim pegar um ar

– Então vamos voltando, as crianças não podem ficar sozinhas - ele me puxou e só deu tempo de olhar para atrás e ver ele se distanciando da gente, a medida que ele ia eu queria voltar, dizer que ainda o amava e que nunca mais amei ninguém como amei aquele homem, infelizmente era tarde demais.

  Depois daquele dia nunca mais vi Leon, Natally e Eduardo sempre dizia um lugar diferente para cada vez que eu ligava, agora só me resta as boas lembranças que nunca mais vão voltar, E eu nem pude dizer que o amava.

Notas da autora:

Eai, quem odiou?

Infelizmente a autora dessa história não tem criatividade para escrever um final decente e nem continuar a história então decidiu acaber antes que não conseguisse, um dia quem sabe eu volto e melhoro essa história.

pra quem não entendeu o final que ficou bem confuso, ele no último capítulo disse que amava ela mas ela nunca falou de volta pq era inocente demais para saber oq é amor , então isso foi desgastando o relacionamento até o fim. odiei esse final mas não aguento mais ficar pensando em como escrever capítulo atrás de capítulo.

espero que não me odeiem por não ter compromisso, obrigada a todos que leram até aqhiy♥️🥺

WhitenessOnde histórias criam vida. Descubra agora