Capítulo 5

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POV. Ollivia

Aqui estamos novamente, o tão odiado dia 30 chegou, fim de mês.

 Melhor dia do mês para alguns, para mim, apenas mais um motivo para me deixar com raiva. Se você estiver se perguntando sobre oque eu 'to falando, a resposta é simples: dia de visita.

Acontece todo final de mês, os familiares vêm visitar seus filhos doentes mentais e a "Demônia" se finge de boazinha falando a sua frase mensal: "é sempre um prazer cuidar de seus preciosos filhos".

Prazer, sério mesmo? O único prazer que ela sente é em nos levar para o quarto branco para lembrar quem manda nessa merda de lugar.

Nesse momento estamos eu e o panaca do Aidan no quarto, enquanto os outros idiotas estão lá embaixo recebendo seus familiares. Os meus pais se recusam a me visitar com a desculpa esfarrapada de que não se sentem confortáveis vendo a filha que eles amam tanto em um lugar como esse. 

Já o idiota, eu não tenho ideia, mas considerando que os pais internaram ele aqui, não devem gostar muito dele não.

Falando nele, o garoto ainda insiste em me chamar de princesa, oque apenas me da mais e mais vontade de enforca-lo com essas malditas correntes que me prendem na cama.

- UAM beijo por seus pensamentos, essa é a minha proposta – diz Aidan destruindo o meu momento de paz.

- Estou pensando em 15 maneiras de te matar sem chamar muita atenção das pessoas desse lugar e se você falar mais uma vez sobre me beijar, eu arranco os seus lábios fora – digo ríspida.

- Eu sei que já disse isso, mas vou repetir, amo quando me ameaça, te deixa tão linda, minha princesa revoltada – diz com um sorriso idiota no rosto – aliás, se quer mesmo me matar, te desejo boa sorte.

- Não sou uma princesa voltada e muito menos sua, agora uma coisa eu não entendi, qual o motivo de me desejar sorte?

- Eu já fiz de tudo, mas nada funciona, eu sempre acabo acordando no hospital – disse com certa decepção – acho que é meu castigo, quanto mais eu tento, menos eu consigo.

- Entendi, mas não ligo – disse com certo tedio – não importa quanto tempo demore, eu sei paciente e um dia eu matarei você – ele sorri e eu reviro os olhos. 

A GAROTA DO QUARTO 327 - AIDAN GALLAGHEROnde histórias criam vida. Descubra agora