Naked • jjk + pjm

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Boa leitura!

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Por volta das oito e meia da manhã comecei a me arrepender de não ter tomado café. Amaldiçoei Taehyung... Era injusto, mas me fez sentir melhor. Ouvi o rugido fraco das montanhas vindo da ala leste da galeria, onde o espaço estava sendo preparado para a exposição de Yoongi. Olhei ao redor da área de trabalho e tentei me lembrar exatamente por que pensei que a mulher sentada à minha frente valia o suficiente para valer a pena trazê-la da Tailândia. Não era meu dinheiro, mas não gostava de desperdício. Eu também não gosto de entrevistas. Essa seria uma das tarefas que delegaria a outra pessoa quando fosse diretor.

— Então, Srta. Manoban, me diga, o que você acha do futuro da Bangtan? — Eu perguntei.

— A Galeria Bangtan está definitivamente no caminho certo. O contrato com Jeon Jungkook, sobre o qual você me falou, garantirá um bom motivo para polêmica. A controvérsia vende. No entanto, isso nem sempre garante que a galeria possa manter o sucesso.

— Continue por favor. — Eu tinha certeza que ela iria me dizer que estava indo para o inferno por promover pornografia.

— Posso atrair uma clientela para Bangtan que não está interessada em arte sexualizada. Você mencionou que a galeria está iniciando um programa de colaboração com os institutos. Você vai querer áreas onde possa liderar os pais desses jovens. A arte nem sempre precisa ser violenta ou provocativa.

— Acho que a arte deve sempre provocar. Se não provoca nada, é óbvio que o criador não fez bem o seu trabalho. A arte deve fazer você chorar, sofrer e sonhar. Se ela não fizer isso, é uma perda de espaço. — Eu me inclinei para trás na cadeira e a deixei pensar sobre isso.

— Você parece ter planos muito específicos para Bangtan.

— Tenho uma visão para o futuro de Bangtan que prometi desenvolver, e vou desenvolver. — Levantei-me e ofereci minha mão. — Senhorita Manoban, Taehyung fez todos os preparativos para sua viagem. Espero que você aproveite seu voo de volta para Tailândia.

A jovem saiu correndo do meu escritório e fui até a janela. Ouvi Taehyung entrar e fechar a porta. Quando me virei, ele estava caído na cadeira que a indefesa senhorita Manoban havia abandonado.

— Ela pensa que sou uma espécie de cafetão das artes. — Taehyung encolheu os ombros.

— Ela é uma daquelas pessoas, sabe? Quando eu era pequeno e saía para brincar no quintal, minha mãe gritava comigo: "Kim Taetaehyung, pare de correr feito um selvagem! O que as pessoas vão pensar?"

— Taetae?

— Cale a boca. — Taehyung olhou para seus sapatos e suspirou. — Eu comprei alguns sapatos novos ontem enquanto você estava no estúdio de Jeon sem fazer sexo.

Mexendo nos meus anéis de prata, olhei para ele brevemente antes de deixar meu olhar vagar para o estacionamento pela janela.

— Ele me beijou.

— Sério?

Eu ri.

— Sim.

— E?

— E eu derreti. Já me senti atraído por outros homens antes, Taehyung, mas com ele é diferente. Não consigo nem explicar. Graças a Deus não terei que vê-lo esta noite.

Taehyung bufou.

— Você ainda está determinado a conhecer o Idiota do Mês?

— Eu sou um homem de palavra, e Eunwoon não é um idiota.