Parte III Me Ame

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Oi gente, quanto tempo né? Esse conto termina aqui, mas possui um pequeno epílogo em uma na Antologia chamada Antologia Apaixonados, na Amazon. A antologia é um projeto sem fins lucrativos, toda renda adquirida foi revertida em cestas básicas para instituições de caridade. Em tempo de pandemia é sempre bom olharmos para o próximo. Lá, além do epílogo desde conto, vocês vão encontrar mais 15 contos de autoras incríveis que se uniram para fazer o bem. As primeiras remessas de cestas básicas já foram entregues e eu espero que tenham gostado.

O conto alcançou mais de duas mil pessoas, ficou por três meses no ranking dos lançamentos mais vendidos e Emanuela e Marcelo encantaram muita gente. Muitas pessoas foram no meu perfil do Instagram, pedir um livro inteirinho deles. Este livro está sendo escrito e em breve lanço ele na Amazon. Lembrando que todos meus livros fica disponíveis no kindle Unlimited e para quem não é assinante, eles nunca ultrapassam o valor de 3,99 justamente para dar acessibilidade a todos.

Se divirtam.

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Pego minha mala no carro e seguimos para o hotel, ele abre a porta do quarto e puxo minha mala para dentro, colocando-a sobre a cama. Minha mente repassa as suas palavras, mas prefiro não expor o que eu penso. Se eu fosse conhecê-lo apenas por observá-lo nesses vinte e um anos, tudo que ele tem feito nesses últimos dias, estaria totalmente fora de contexto.

— Eu vou tomar um banho — digo, após pegar meu pijama.

— O chuveiro não é dos melhores — ele avisa, e começa a tirar a roupa.

Viro-me e vou para o banheiro, ligo o chuveiro e a água está gelada. O chuveiro é elétrico, então fecho um pouco o fluxo de água para ver se aquece, mas não melhora muito. Entro embaixo da água, tremendo de frio, e tomo um banho rápido. Porto Alegre não é uma cidade tão fria quanto Caxias do Sul, mas estamos em junho, no mês mais frio do ano.

Saio da água, batendo o queixo, barulho de dentes se chocando e meu corpo inteiro tremendo. Me seco o mais rápido que consigo e visto meu pijama de ossinho. Não imaginei que dormiríamos no mesmo quarto, muito menos, na mesma cama. Saio do banheiro um pouco envergonhada, ele já está deitado sob as cobertas e desvia o olhar do celular para me ver tremendo, enquanto estendo a toalha em um cabide.

Viro-me novamente para ele, ainda está me olhando com uma expressão impassível. Provavelmente com sua mente fervendo de preocupação. Eu caminho até a cama e entro embaixo das cobertas, mas não me aproximo.

— Você vai ficar aí do outro lado da cama? — ele pergunta, na maior cara deslavada.

Mordo a bochecha, ele sempre me deixa sem saber o que dizer.

— Você precisa descansar e não temos tanta intimidade assim, para dormir de conchinha.

Ele bufa e me puxa tão rápido, que me choco contra seu corpo quente.

— Ainda bem que eu sei o que fazer e você já dormiu de conchinha comigo antes, achei que já tínhamos passado dessa fase. — Ele sorri ao me ver ficando vermelha.

Ajusto-me em seu ombro, sem saber onde colocar minha mão, lentamente deixo-a sobre seu peito. Jesus, é tão errado ficar com tesão, enquanto ele está com a mãe no hospital? Respiro devagar, me controlando para ele não perceber o quanto estou afetada.

Ele suspira.

— É bom ter você aqui e é bom estar em uma cama de novo.

— Descansa — sussurro.

Ele se mexe e me puxa mais para perto, minha perna fica entre as suas e me sinto aquecida. Sua mão circula sobre o meu pijama, um movimento lento de sobe e desce sobre as minhas costas. Lentamente, a mão segue por dentro do meu pijama e eu suspiro, estou sem sutiã e, quando ele percebe, desliza a mão para a lateral, tocando próximo ao meu seio. Ergo a cabeça para olhá-lo, seus olhos estão preguiçosos e ele me beija.

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⏰ Última atualização: Nov 12, 2020 ⏰

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