Eu e ele estávamos junto de sua familia no carro, indo para uma loja de materiais de construção pois algo estaba quebrado em casa.
Na semana anterior, nos encontrávamos em uma rua perto da escola, chovia muito mas as pessoas e nem as gotas da garoa puderam nos parar. Preciávamos daquilo. Quase aconteceu, se não fosse por um cara que parecia estar nos observando dentro de um carro.Ao chegarmos na loja, entramos e ficamos andando pelos móveis, de maos dadas, ambos imaginando nas diversas opções de decoração para nossa futura casa.
A mae dele estava demorando para escolher, então, sem intenção nenhuma de fazer algo mais, fomos para o carro no estacionamento do lugar.Conversávamos sobre nossos colegas de classe, sobre o futuro, como conseguiriamos nos sustentar. E, derrepente, eu me vi perdida nos lábios dele. (Não era preciso muito para que roubasse toda minha atenção, em alma e corpo). Ele percebeu meu olhar encantado, e quando parei para perceber, éramos reciprocos, um devorando do sentimento do outro com apenas uma respiração mais lenta, um movimento delicado e mãos entrelaçadas. Quando vi, já estávamos em um beijo quente e apaixonado.
Eu sempre pegava no cabelo dele como se o estivesse puxando para baixo, arrastando-o para o caminho certo.
Ele fez o sinal com o dedo, passando pelo meu beiço,eu captei, sabia o que queria dizer. Então pressionei seu peito até deitado, e como se estivesse caminhando, fui até o cinto de sua bermuda jeans, e a abri. Provavelmente eu já estava sem minha blusa também.Chegamos a conclusão juntos, de que não aguentariamos mais esperar. Não existia lugar certo, tempo espaço. Como se aquilo fosse a cura de um veneno muito forte, que de acordo com os toques apresentavam efeitos. Não aguentavamos mais. E nao era um cenário ou frases de efeito que tornariam aquilo especial. Já era bom por simplesmente ser nós.
Então eu tirei minha calça jeans preta, que com o calor das 14:00 e o carro fechado, grudava na minha pele. Desesperadamente, eu me livrei dela, e pedi para que ele o colocasse para fora, e em seguida, em mim.
E foi assim, a primeira vez que eu sentei. Ele encostado no banco, suando feito um chafariz e eu grudando como uma derretida cola bastão. O cheiro era de amor com desejo de sexo.
Peguei delicadamente nele e posicionei corretamente para que nada desse errado, então calmamente me permiti sentar completamente, e o sentir lá...
e me sentir viva.