Capítulo 2: Lembranças dolorosas.

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capítulo com gatilho, caso não goste pule a primeira parte até o "[...]"

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como prometido, huh? capítulo prontinho com a presença da nossa jihyo.

espero que gostem e não pulem o aviso, esse capítulo aborda violência!

boa leitura e apreciem.

[...]

Eu o segurei entre minhas mãos pequenas, tentando ao máximo que os braços fortes desistissem. Sentia a ânsia vindo, juntamente aos meus órgãos praticamente esmagados pelo corpo me prensando naquele chão imundo.

Aquele homem não tinha dó.

E eu sempre quis ser forte para enfrentá-lo mas a polícia achava que era brincadeira o que eu dizia, era brincadeira mostrar atos de violência de outra pessoa sendo que eles alegavam que eu podia me defender.

"Seja homem!"

Eu sou, eu fui.

Suportar cada pancada e cada cicatriz me fazem o homem mais forte do mundo.

- P-Pare, pare... - As palavras saiam desesperadas, praticamente em um mar vermelho entre meus lábios machucados.

Senti minha alma sair do meu corpo quando ele me invadiu, o pênis nojento entrando sem dó naquilo que um dia eu usei pra prazer. Era asco, asco se esvaindo pelas minhas veias sangue entre minhas pernas e sem força alguma para pará-lo.

Ele me abusava, foram tantas vezes que eu perdi as contas. Tantas vezes que meu sexo não sentia mais nada.

- Você merece isso, merece cada soco e cada gota de sangue que sai de você. É isso que acontece quando o que é meu desobedece.

Um dominador tinha o dever de dar a maior autoestima que pudesse proporcionar para o submisso, por que você era dele e o que era dele é lindo não importa quem seja. Por isso Jimin amava BDSM, amava ser elogiado, castigado e depois enchido de mimos.

Mas se submeter era ser estuprado e humilhado.

Preferia nunca ter conhecido.

- Ajoelhe-se.

[...]

Um grito reverberou e era como se naquele gesto todo o ar saísse de meus pulmões, sonhos lembranças. Nunca foram bons. Eu gritava até doer, queria apaziguar de qualquer jeito a dor maldita e infindável que sentia na minha pele.

As unhas grandes foram postas nos braços finos, arranhando sem dó, entrando com elas na carne e se mexendo desesperado. Sentia nojo, nojo de si.

- Jimin? Ei Jimin! Amor? Pare meu bem, isso... Pare Jimin! - Os braços protetores o envolveram, aquele carinho que nunca teve sendo tão bem vindo que ele desabou.

Submeta-se, hyung.Onde histórias criam vida. Descubra agora