Chapter twenty nine

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— Dia 22

Harry já tinha quase certeza de que estava apaixonado por Draco, e o fato de o loiro estar enrolado em um cobertor e fazendo uma rosa de papel não estava ajudando.

Harry sorriu carinhosamente para o outro garoto, que estava com o nariz franzido em concentração e seus dedos pressionaram pequenas pétalas de papel em um canudo com cola.

Harry achou fofo que embora Draco pudesse comprar uma dúzia de rosas ou usar magia para fazer as de papel de seda, ele estava se esforçando para fazer cada uma delas com as mãos.

"Para que servem as rosas?" ele perguntou suavemente.

Draco sorriu carinhosamente para a rosa enquanto a colocava ao lado das outras nove que tinha.

"Um buquê para minha mãe", ele respondeu com um sorriso para Harry. O coração de Harry derreteu.

Draco tinha um sistema. Ele enfiava o canudo no meio de suas mãos, prendendo-o no lugar. Ele então usava sua mão livre para mergulhar pétalas de papel de seda pré-cortadas na cola e colá-las.

Harry apenas observou sua paixão, enquanto fascinação e concentração brilhavam em seus olhos cinzentos.

"Você sabe que pode desenhar ou algo assim. Você não tem que sentar aqui e me assistir fazendo flores de papel de seda", Draco disse com um sorriso para Harry.

Harry encolheu os ombros.  "Tudo bem."  Ele estendeu a mão para sua mesa de cabeceira e pegou um lápis e papel.  "O que você gostaria que eu desenhasse?"

Draco pareceu surpreso.  "Você quer que eu decida?"  ele perguntou.

Harry acenou com a cabeça, sorrindo.

Draco encolheu os ombros.  "Eu não sei, algo com uma rosa?"

Harry inclinou a cabeça, pensando, e então assentiu.

Um pouco mais de uma hora depois, Draco havia terminado completamente seu buquê e olhou para o desenho de Harry.

"Puta merda", ele murmurou.  "Eu sempre esqueço o quão bom você é."

O desenho retratava ninguém menos que o próprio Draco.  Era de corpo inteiro, com o corpo de Draco de costas para o ângulo.  No entanto, a cabeça de Draco estava voltada para trás, como se estivesse olhando para algo, e ele estava sorrindo, uma rosa delicada entre seus dedos.

"Obrigado," Harry disse suavemente.  "Peço desculpas se é estranho que eu continue desenhando você. É fácil para mim desenhar você, já que estou constantemente perto de você."

E porque estou apaixonado por você.

Draco balançou a cabeça, sorrindo.  "É lisonjeiro."

Harry sorriu timidamente.  "Seu buquê está lindo. Você vai levá-lo para ela quando visitarmos?"

Draco concordou.  "Sim, espero que ela goste."

"Ela vai."

Os dois ficaram sentados em um silêncio confortável por um tempo antes de Harry falar.

"Quer ir para o Brasil?"

Draco olhou para ele surpreso.  "O que?"

Harry encolheu os ombros.  "Já estivemos em Paris. E o Brasil é lindo."

Draco piscou várias vezes.  "Hum, está bem?"

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"Foda-se Brasil," Draco disse no segundo em que aparataram. "Só se passaram dois segundos e está muito quente."

"Isso é porque estamos em um clima tropical", Harry riu.  "Draco Malfoy, bem-vindo à Floresta Amazônica."

O queixo de Draco caiu enquanto olhava ao redor.  Árvores enormes estavam ao redor, um chão musgoso sob seus pés, os gritos distantes de animais.

Harry lançou um feitiço refrescante sobre eles para evitar que morressem no clima tropical, bem como um feitiço protetor para evitar que fossem atacados por animais.

"Vamos, acho que estamos perto do rio!"  ele sussurrou animadamente.

A expressão de admiração de Draco não diminuiu enquanto eles caminhavam entre as árvores.

Harry sorriu para a beleza ao redor deles.

"Apesar de todo o barulho, é quase pacífico", disse ele suavemente.

Draco só conseguiu assentir.

Finalmente, eles chegaram ao rio.

Água límpida e rápida corria na frente deles, alta e poderosa.

"Onde há um rio, há uma cachoeira", disse Draco, sorrindo.

Harry sorriu de volta.  Eu amo esse menino.

Eles caminharam ao longo da água por um tempo, antes que Draco congelasse.

"Harry, olhe," ele sussurrou.

Um pequeno animal malhado, parecido com um gato, bebia do rio um metro e meio à frente deles.

"Um bebê jaguar!"  Harry sibilou de excitação.  "Atualmente, estamos olhando para um bebê jaguar!"

O gatinho olhou para eles com curiosidade.  Os dois meninos prenderam a respiração.

Ele seguiu em direção à fuga da selva, e os dois garotos respiraram fundo antes de continuar.

De vez em quando, eles paravam para apontar animais diferentes, até que encontraram uma queda.

"Uau," Harry sussurrou.

O que parecia milhares de metros abaixo deles era a água.  Ao lado deles, caiu em uma cachoeira enorme.

"Isso é incrível," Draco disse sem fôlego.  Harry concordou.

Eles passaram mais duas horas lá, antes de finalmente aparatarem de volta para casa.

"Você está atrasado," Pansy disse acusadoramente enquanto eles sentavam na mesa da Grifinória para o jantar.

"Desculpe, estávamos no Brasil," Draco respondeu casualmente.

Blaise riu.  "Só vocês dois para irem a outro país como se fosse a coisa mais normal no mundo."

"Nós também fomos a uma festa em Paris", disse Harry.  "Ron, Bill estava lá com Fleur. Eles estão felizes e se divertindo."

Ron sorriu.

"Eles foram para Paris?"  Pansy murmurou para Neville.  Ele encolheu os ombros.

"A cidade mais romântica do mundo?"  Ela murmurou novamente.

Neville apenas sorriu.

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Sério, não parem de ler quando a fanfic ficar extremamente boiolinha (muita gente faz isso). Pode parecer sem sal, mas eu juro que o final é incrível arrrr, vale a pena.

Hold My HandOnde histórias criam vida. Descubra agora