Capítulo 30

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A noite com a Liza e o Mat foi ótima, a gente conversou bastante brincamos e claro eles me deixaram a par de tudo que estava acontecendo, me contaram também como estava o relacionamento deles e pelo que parece eles estão muito apaixonados e eu super apóio já estava na hora do Mat começar a viver também, e se tem uma coisa que isso me fez meditar é que talvez esteja na hora de eu viver minha vida sem as dores do passado, está na hora de eu perdoar e deixar o que passou para trás e parar de me vitimar, está na hora de eu viver ao invés de sobreviver, todos temos que em algum momento  nos dar uma nova chance de viver, uma chance de ser feliz, de amar e ser amado, pois com certeza todos nós algum dia iremos nos descepcionar ou ter o nosso coração quebrado por alguém, mas e daí somos feitos para ser fortes e seguir em frente mesmo que as vezes demore um pouco mas temos que lutar e não nos deixar afundar na tristeza e na dor, ou aceitar a dor como companheira e continuar perdendo tempo precioso que poderíamos estar gastando sendo felizes ao lado de alguém ou apenas sozinhos, mas eu não quero ficar sozinha eu quero amar eu quero ser amada eu quero sentir aquele frio na barriga todas as vezes que escuto a voz do meu amado, eu quero sentir todo meu corpo se arrepiar apenas com um simples toque de dedos eu quero sentir tudo como se fosse a primeira vez que eu estivesse apaixonada por alguém e eu não consigo pensar em outra pessoa que não seja o Adam.

Eu suspiro levanto da cama rápido e coloco minha roupa de corrida e prendo meus cabelos em um rabo de cavalo.

Sempre que  preciso esfriar a cabeça eu corro e por incrível que pareça ajuda um pouco.

Coloco meus fones e uma música aleatória começa a tocar e eu começo a correr, quase no ritimo da música um pouco rápida, uns três minutos e eu estou chegando no parque já são quase seis da tarde e o sol começa a descer se despedindo de mais um dia e eu como sempre amo ver ele partir.

Me sento em um banquinho e fico olhando em direção ao sol e outra música mas lenta começar a tocar eu logo reconheço a música da Lady Gaga: Always Remember Us This Way.
E eu só penso mais ainda no Adam  então fecho os meus olhos só para ver o seu rosto que está fresco em minha memória.

A música continua e cada estrofe toca minha alma pois ela é tão minha e do Adam é como se fosse nossa história eu suspiro mais uma vez e quase caio do banco quando alguém segura minha mão que está encostada na assento do banco mas logo reconheço o toque que causa vários arrepios por todo o meu corpo e continuo com os olhos  fechados aproveitando o toque suave.
Aperto a sua mão e dou um sorriso de leve, viro meu rosto para o seu lado abro os meus olhos e tiro meus fones.

Adam está me encarando com um sorriso amarelo eu chego mais perto dele e o abraço apertado, o que deveria ter feito naquele hospital e não fiz por orgulho.

Ele me abraça forte e suspira como se estivesse aliviado ele cheira meus cabelos e surrura em meu ouvido:

- Senti tanta saudade pensei que nunca mais ia te ver sentir seu cheiro ou te abraçar.

Seu corpo estremece e ele me abraça mais forte.

- Eu sinto muito Aurora de verdade, eu tô tão arrependido.

Ele enfia o rosto na curva do meu pescoço e respira fundo.

Suas palavras são sinceras e pra falar a verdade seu rosto triste parte meu coração.

- Eu sei Adam, eu tô aqui agora e com você.

Ele me solta e segura meu rosto olhando no fundo dos meus olhos o que me deixa um pouco desconfortável por ver tanto desespero tristeza e arrependimento nos olhos esmeralda que eu tanto amo.

- Diga que me perdoa Aurora por favor diga que não vai me deixar, eu não posso ficar assim olha pra mim eu tô um lixo...

Ele faz uma pausa e respira fundo ainda me olhando e nesse momento ele parece um garoto de 15 anos ainda continua lindo como sempre mas a insegurança  que eu vejo em seu rosto não é do Adam que eu conheço.

- Droga Aurora, olha o que você faz comigo eu não durmo não como por que não consigo parar de pensar em você, eu sei que o que eu fiz foi muito muito errado mas por favor me perdoe.

Ele me olha como se estivesse vendo minha alma, como se pudesse ver  todos os meus sentimentos com apenas um olhar, eu me aproximo mais dele e toco os meus lábios nos seus, primeiro ele fica sem reação mas depois aprofunda o beijo que fica carregado de saudades de paixão e urgência, meu corpo é preenchido por arrepios que me fazem suspirar de prazer.

Eu me afasto com um sorriso bobó no rosto e abro os meus olhos mas o Adam continua com os olhos fechados.
Eu acaricio seu rosto e ele beija a palma da minha mão.

- Adam você está bem?

- Sim eu só quero ter certeza de que isso não é  um sonho.

- Bobo, é claro que não é um sonho.

Ele abre os olhos e sorri dessa vez de verdade e não um sorriso sem graça.

- Mas nós precisamos ir para casa eu tenho que te explicar umas coisas e você também têm muito o que me explicar.

Ele segura a minha mão e me guia para fora do parque em direção a minha casa.

- Você vai me dizer qual é daquele médico do hospital?

Eu não olho para o seu rosto mas sei que deve estar cheio de dúvidas e perguntas silenciosas.

- Vou te dizer tudo depois que eu tomar um banho e a gente se alimentar.

Ele não diz mais nada e nós dois caminhamos em um silêncio confortável até a minha casa.
Mas pela primeira vez me sinto confortável em dizer o meu passado para alguém.


Então vvoooooooolllllltttteeeiiii.
Mais um capítulo. Espero que tenham gostado e desde já peço desculpas pelos os erros e pela demora, e agradeço a todos vocês que comentam e votam e não parem por favor amo saber a opinião de vocês e se estão gostando.
Beijos da Kah e até a próxima 😘😘😘


Is It Love? AdamOnde histórias criam vida. Descubra agora