" dor é aquilo que nos faz ter medo, se a dor for um prazer o medo que deveria ser seu, passa a ser daqueles que temem sua presença"
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Coloquei o gato no carro e dirigi durante duas longas horas para cidade vizinha - lazy town - com um sorriso ardiloso e curto com meus lábios fechados, o sorriso de uma pisicopata, estava indo para o apartamento de meus pais.
Ao chegar lá desci do carro e respirei aquele ar de infância jogada fora, dr dor que esbaldava daquele condomínio fazendo meus lábios que ficaram juntos por um longo periodo de tempo se descolarem e ser possível ver como uma camera lenta eles deixando de ser um só.
Peguei o gato em meus braços e fiquei o acariciando, meus saltos pretos ao entrarem em contato com o chão de madeira da portaria fizendo um alto som que ecoou pelos corredores do terreo, o porteiro se tremeu ao ouvir e ver minha presença ao vivo e cpm poucas cores, ele pegou o interfone nervoso provavelmente para anunciar minha chega aos meus tão odiados por mim, pais, cheguei ao segundo andar e ao chegar na porta, prestes a bate-la, ela é aberta, abaixo minha mão em delicadeza a levando a pelagem de netuno que acariciava o deixando calmo. Me sentei no sofá vermelho daquela sala e eles logo encararam a mim e a netuno.
-onde está Rafael? Por que ele não veio com você? - perguntou minha mãe confusa ja que sempre que vinha era acompanhada dele.
Meu riso foi alto, eu ria descontroladamente, suspirei e logo a dei a resposta.
-morto - falei fria e seca com um sorriso satisfeito - ele foi assasinado, mas a policia infelizmente ainda não descobriu quem o matou, não fico surpresa, eles são uns incompetentes... - indaguei colocando o gato no sofá avermelhado sem me importar com a furia de minha mãe com os pelos que netuno pode soltar.
- como pôde? Ele era seu namorado! Ele era o unico que você tinha!! - ditou irritadissa.
- como pode acusar sua filha de assassinato?hm? - fez um bico forçado indo até a cozinha e pegando uma faca - como acha que eu fiz? Assim? - passei a faca em minha mão fazendo um corte.
- você é um monstro......como pode? Eu criei um monstro....
- com licença, eu não posso mais ouvir esses elogios....tenho mais o que fazer.... - ne retirei dali com o gato nos braços.
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O gato de três patas
Horroraquele gato preto havia sido ferido a minha frente, ele perdeu uma de suas patas para o homem embriagado que ruborisava diante de minha presença, aquele gato era meu maior sonho, o sonho de uma sociopata .
