se renascemos

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Miya Atsumu, junto com seu irmão Miya Osamu, eram conhecido como gêmeos Miya no fundamental, com suas jogadas sincronizadas e a dificuldade de diferenciá-los. Mas algo fazia Atsumu ficar incomodado desde que entrou no início do fundamental, era seus sonhos.

— Novamente pensando nisso Tsumu? — escuta Samu falar com ele a sós, após terem ganhado mais uma partida do fundamental, que por sinal pararam numa lanchonete para comemorarem — Quantas vezes eu já te avisei para não ficar pensando muito nisso?

— Ei! Eu sei tá bom! E mesmo que eu não ficasse pensando muito nisso eu iria lembrar enquanto durmo! — falei irritado

Atsumu estava confuso, toda vez que dormia ele tinha um sonho que sempre tinha ele e outra pessoa que ele não conseguia saber quem era, um desconhecido total! Era um tal de Omi-kun, mas pouco se ligava como se chamava, só o fato de sempre sonhar com o desconhecido o irritava! ele não conseguia ter uma noite de sono normal!

— Enfim! Vamos logo para casa! A mãe vai ficar preocupada se demorarmos mais! — exclamou Atsumu numa tentativa de me esquivar da mais uma palestra de Osamu, que funcionou

[...]

Anos se passaram e Atsumu continuou tendo os mesmos sonhos, e com o tempo deixou de se importar com esses sonhos sobre o tal “Omi-kun” ele viveu sua vida no fundamental desistindo de entender aquilo. Até que chegou em Inarizaki adquirindo mais experiência em vôlei

— Estou super animado! — Falou Atsumu com um sorriso tão iluminado que poderia invejar o sol — iremos pro nacional jogar com o monte de times fortes e diferentes! Não é legal Samu?

— Fiquei sabendo que em Tóquio tem um dos pudins — Falou Osamu pouco se importando no que seu irmão dizia, saboreando seu jantar

— Você não é divertido Samu! — falou Atsumu emburrado — Ne Samu… — Chamou Atsumu, recebendo um murmuro de Osamu que estava o ouvindo — Você acha que realmente existiram onis?

A questão é que nesses dias os gêmeos assistiram um documentário que falava sobre o passado á 100 anos atrás, o documentário dizia sobre onis, criaturas que comia humanos e não morriam facilmente, dizia-se que para matá-lo bastava expor a luz do sol, claro que Osamu não acreditou naquilo, mas atsumu logo se lembrou de seus sonhos

— Óbvio que não — Falou Osamu de boca cheia — Porque aquilo seria verdade sendo que nem existe mais? A história é totalmente confusa, parece… Não… Tenho certeza que foi inventada, mas por que a pergunta?

— É que… — Atsumu pensou em criar uma desculpa esfarrapada mas logo desistiu da ideia — Nos meus sonhos loucos, sempre é citado onis

“Eu irei protegê-lo dos onis Miya”

— Hm… Sabe… Algumas pessoas dizem que alguns sonhos podem ser lembranças de uma vida passada — explicou Samu — Talvez possa ser isso?

— Eu não faço a menor ideia… — suspirou Atsumu — Enfim… Vamos esquecer isso, afinal temos que ficar focado na nacional!

[...]

Eu e Samu junto com o time Inarizaki estava num lugar onde se encontrava todas equipes que iriam competir. Como eu e ele não conheciam ninguém das outras escolas ambos apenas andavam sem rumo pelo local

— Tsumu estou com fome, vamos parar em alguma barraca de sei lá oque…

— As vezes me pergunto como é que a mãe consegue sustentar essa sua barriga de buraco negro — Falei num tom zombeiro — Tem uma barraca de sushi aqui perto, eu acho.

Um dia - SakuatsuOnde histórias criam vida. Descubra agora