Friday the 13th.

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uma coisa totalmente diferentona (?), saído diretamente da minha mente que no momento tá sem nenhuma ocupação.

se nada der certo, eu finjo que isso nunca aconteceu.

me digam o que acham, me dêem suas opiniões :(

não revisei esse capítulo, mas vou fazer isso depois, então, sorry pelos erros.

sejam bonzinhos comigo é a primeira vez que faço algo nesse formato. tenham piedade.

enfim, boa leitura.

[ • • • ]

Já passou da hora de ir pra casa, mas você ainda está no trabalho. Você odeia o seu chefe, odeia aquela loja idiota frequentada por nerds punheteiros e crianças pentelhas esquisitas e melequentas.

Infelizmente, essa é sua única fonte de renda, já pensou diversas vezes em pedir as contas, desde a primeira vez que levou uma cantada de um garotinho que parecia ter menos de onze anos, mas ao chegar em casa e perguntar para sua mãe se poderia receber uma pequena mesada, só para o básico, e ela negar, você se viu obrigada a continuar ali.

Um novo jogo está disponível, Friday The 13th e a criançada está eufórica. Mesmo que já tenha passado da hora de fechar, os pentelhos não param de chagar. Sua parceira de trabalho foi embora e te deixou sozinha ali, no meio do caos. As coisas só melhoraram um pouquinho quando um dos colegas do Finn, cujo qual você não se lembra o nome, apareceu por lá. É triste pensar que aquele garoto é o mais próximo do Finn que você já conseguiu chegar, mas é o que tem para hoje.

Ele vai para o corredor onde as prateleiras estão cheias do novo jogo e pega um em mãos, antes de ir até você, no balcão.

Ele sorri simpático para você, mas não parece te reconhecer. Ele pede: "Embrulha pra presente".

E você pergunta: "É pro Finn?", impulsivamente, enquanto embrulha o jogo.

Você se arrepende imediatamente após perguntar, porque soou estranho e repentino demais. Sua vontade é de se estapear, mas se controla e tenta disfarçar.

"Não, é pro meu irmão", ele responde estranhando a pergunta e você ri sem graça.

"Obrigada e volte sempre", você diz após entregar a ele o embrulho e ele vai.

Meia hora depois daquele duplo mico, você finalmente consegue finalizar o expediente. Quase todos os jogos foram vendidos e você mal vê a hora de acabar para que nunca mais essa situação se repita de novo. Sair uma hora mais tarde do trabalho é agonizante e irritante.

Você está sozinha, caminhando calmamente para casa, que não é tão longe dali. De vez em quando você olha para trás, só para ter certeza de que está tudo bem. Numa dessas vezes que você olha para trás, ao voltar o foco para frente, vê uma figura encapuzada parada bem diante de você. É assustador pra cacete e você refreia um grito. Mas é notável que você se assustou.

"Se você pudesse pedir qualquer coisa, o que pediria?", a pessoa pergunta enigmática e você não responde.

Pelo menos não em voz alta. Na sua mente a resposta vem involuntariamente: "Ser o tipo ideal do Finn pra ele me notar".

Alguns segundos de silêncio se passam antes daquela pessoa estranha voltar a dizer: "Pra você se tornar a pessoa que ele ama, é preciso usar isso", e tira do bolso um colar. Um colar comum, simples, e te entrega. Você recebe o objeto inconscientemente, porque está assustada. Como é que aquela pessoa sabe o que você deseja, se você nem se quer falou? "Você só tem que usar esse colar e ter com você qualquer coisa dele. Algum objeto ou até mesmo um fio de cabelo. Se você usar esse colar e tiver consigo qualquer coisa dele, você se tornará o alguém perfeito para o Finn".

I can't feel my face [Finn Wolfhard + You!AU]Onde histórias criam vida. Descubra agora