A chegada

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O dia estava meio estranho e chuvoso. Tia Licia estava me ajudando a arrumar minha mala, e falando como meu pai deve estar orgulho de eu ter recebido a tão esperada carta de hogwarts. Tudo bem que não seria muito novidade, pois eu já vivia no mundo da magia desde criança. Lembro de quando era criança eu ficava na casa dos Weasley e tia Molly fazia aquele maravilhoso pão de canela. Nossa, faz muito tempo desde a ultima vez que eu fui.

- Bom, já está tudo pronto. Seu pai já comprou seu material e ontem você foi ver sua varinha. Então é isso – tia Licia me olhava como uma cara de quase choro – Você está tão linda, você está tão grande...

Sorri quando ela me abraçou. Tia Licia é uma trouxa, meu pai me deixou com ela quando eu tinha 5 anos, após o "acidente" com minha mãe. Tia Licia era a única trouxa que meu pai confiava depois de minha mãe. Nossa, como eu sinto saudades dela.

Naquela noite eu mal conseguia dormir, eu ficava imaginando como seria minha vida daqui pra frente, a final eu estava entrando para Hogwarts, a expectativa que meu pai estava colocando em mim era imensa, não queria decepcionar ele. Os únicos que eu conheço são os Weasleys e mesmo assim faz muito tempo que eu não os vejo. Eu nem sei se eles lembram ainda de mim.

E quando eu me dei por conta, eu estava ali de pé, na plataforma nove três quartos. Estava vazio. Não havia ninguém, não era começo de ano. Eu realmente estou no lugar certo? Será que eu perdi o expresso para Hogwarts? Eu sentia o vento no meu rosto. Meu corpo se arrepiando cada vez mais. Comecei a empurrar o carrinho, aonde tinha minhas malas e meu animal de estimação que ganhei da tia Licia. Era uma cobra-preta-arco-íris, ganhei quando completei 15 anos. O nome? Salazar!

Toquei nas paredes de tijolos e tudo era real

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Toquei nas paredes de tijolos e tudo era real. O toque, o vento, o cheiro...

Até que eu pude ver o expresso no final da plataforma.

Fiquei parada até ver um homem de vermelho saindo do vagão e me encarando.

- Você vai entrar ou prefere ir andando? – o homem parecia meio ranzinza.

  Eu entrei procurando um acento, irônico, poisno vagão só tinha eu. Acabei pegando a cabine do meio e então eu vi uma senhoraemburrando um carrinho com algumas guloseimas e gritando.

- Alguma coisa do carrinho querida? Sapos de chocolate? Feijãozinhos detodos os sabores? Ou talvez, tortinha de abóbora? – ela me olhava como seesperasse que eu pegasse algo.

- Oh claro. Hmmmm – comecei a olhar o que eu provavelmente gostaria – Saposde chocolate.

O bom de estar sozinha no expresso de hogwarts é o silencio.

Abri a caixinha de chocolate e meu sapo pulou na minha cara.

- RUM! Hilário... – reviro os olhos com um ar de decepção – Vamos ver quem eu peguei dessa vez - viro o adesivo para ver quem havia pegado – Professora McGonagall!

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