O Happy Hour Bruxo

5.4K 315 1.2K
                                    




Draco estava me encarando.

- Falar o que? – perguntei encostando na arvore.

-Ontem, quando você saiu da sala comunal – Draco olhava para o lado – fui atrás de você. Você não sabe que é perigoso andar por hogwarts durante a noite? Há trasgos por toda parte. Eu não te achei, foi ver o Oliver?

- Eu encontrei o Nick Quase Sem Cabeça e voltei para o dormitório – olhei para Draco

-Ah! – Draco levanta uma sobrancelha com ar de alivio e se senta em um tronco caído – Por que acha que Snape me colocaria para vigiar você?

- Sobre isso, eu não acho... Bom, não mais.– Sento do lado dele – Posso te fazer uma pergunta? – fico com a cabeça baixa. – Há quanto tempo os trasgos estão andando nas noites em Hogwarts?

- Alguns dias antes de você entrar, por que? – Draco me olha e estávamos bem próximo.

- E qual foi o motivo? – pergunto confusa.

- Não sei. É Hogwarts, nada tem explicação – Draco me encara – por que?

- Sinto que meu pai está me escondendo algo... e que o motivo dos trasgos estarem liberados tem a ver comigo – meu olhar passa um ar de triste.

- Com você? – sinto um tom de preocupação na voz de Draco

- Lembra quando eu falei que minha mãe sofreu um acidente de carro... bom, talvez não tenha sido isso e acho que tem algo a ver com isso. Pois até alguns dias atrás ninguém sabia que Snape havia tido uma filha com uma trouxa – meus olhos estavam com lagrimas.

- Se for isso... – Draco engole seco – Os pais tem um jeito esquisito de proteger seus filhos – Draco olha triste para baixo – Mas não quer dizer que eles não estejam fazendo o certo. Não é mesmo? – Draco estava me encarando como se quisesse que eu concordasse com ele. Como se ele precisasse disso. – Não é?

 – Não é?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Eu... eu acho que sim – olho em seus olhos.

Estávamos tão próximos um do outro, que eu sentia sua leve respiração em meu rosto. Eu já não sabia o que estava acontecendo. Meus olhos estavam cheios de lagrimas, minha barriga embrulhada de uma forma boa. Eu queria chorar e ao mesmo tempo gritar de felicidade. Foi então que Draco Malfoy pegou minha mão e sentia seu olhar entrar em minha alma.

- Eu sinto... – não conseguia falar "eu sinto muito" – Eu... – faço negação com a cabeça e me deito em seu ombro.

As lagrimas caíram deixando manchas molhadas em sua blusa branca.
Draco ficou ali segurando minha mão sem falar nada.
Era só eu, Draco e a floresta proibida.
Duas pessoas que tinham segredos. Eu, bom... ainda não sei ao certo. E ele...

Entre RealidadesOnde histórias criam vida. Descubra agora