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¹⁴'⁰⁷'²⁰¹⁹ Hoje foi dia de voltar ao Maracanã, definitivamente era a volta dos jogos pós pausa para copa América e depois do empate nas quartas da CB hoje foi dia de enfrentar o Goiás pelo Brasileirão. Gabriel como sempre me prometeu gol, cumpriu a promessa e fez até dois pra não ter o que reclamar com ele, mandou coração para mim que estava na arquibancada com Fabinho, eu amava estar no campo mas amava ainda mais estar nas arquibancadas do Maracanã, sentir o calor da torcida pra mim era a melhor parte do Flamengo.
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Depois de uma manhã onde conseguimos somar saldo de gols pelo Brasileirão e pude ajudar com duas finalizações que entraram somando seis gols ao final da partida, a nossa tarde tinha direito a um churrasco que sem pensar duas vezes Rafinha já tinha tudo encaminhado em sua casa. Ao terminar minhas higienes no vestiário me deparo com Helena escorada em umas das paredes perto do vestiário...
– buú – grito no ouvido de Helena que por sua vez pula assustada – o que se passa nessa cabeça? aconteceu alguma coisa?– digo notando que alguma coisa a incomodava.
– Acabei de receber uma mensagem da Rúbia – Ela me contava fitando o chão –Ela está no Rio Bi, quer me ver
– e você quer ir ver ela Nena? – ela balança a cabeça em negação – então não vai – digo colocando minha mão em seu ombro – Não é por que ela é tua mãe – ela olha feio – desculpa.. não é por que ela te gerou que você tem a obrigação de conviver com ela
– mas Bi ela me acolheu quando eu fui terminar o ensino médio – ela me olha esperando resposta
– e ela não fez mais que a obrigação dela nena, ela te acolheu por um ano, seu pai te acolheu por vinte e dois – ela abre a boca pra falar mas eu a interrompo – nem vem dizer que ela te ajudou na faculdade também, é obrigação dela, se quiser ver teus irmãos vai, se quiser ver o teu padrasto, marca alguma coisa só com eles mas não deixa a Rúbia pensar que é assim Nena – ela entrelaça um de seus braços em meu pescoço e começamos a caminhar em direção ao estacionamento
– meu pai já marcou o almoço de domingo com eles, se ela me ver chamando a Natália de mãe – eu a interrompo novamente
– não tem essa Helena qual é, Natália é mais mãe que ela, gostando ou não – digo tirando o braço dela do meu pescoço – agora desnaturada – digo entrando na frente dela – tem alguém aqui que gostaria de falar contigo – aponto pra Natalia e o Márcio que estavam querendo conversar com a jovem desde que ela voltou, mas como a mesma estava cheia de problemas a ser resolvido acabou não tendo tempo pra encontrar os pais – te espero no carro – digo dando um beijo em sua bochecha e acenando para os pais dela que se encontravam sentados em um banco.
