Foi no verão quente de 1990 que o lavrador Itamar Santos avistou Zupt Tuff. Acabava de chegar do mergulho e se preparava para esquentar seu jantar quando ouviu tinidos ritmados ao longe.
Pensou se tratar da abertura de poços artesianos na região. Esqueceu daquilo por uns 10 minutos, mas, com a aproximação do ruído de máquina resolveu ficar atento.
Somente por volta das 19 horas, depois de desligar o rádio em que ouvia o programa "A Voz do Brasil" é que teve contato visual com a estranha criatura.
Vinha num traçado reto em rumo ao seu barraco e nada o fez desviar, passando rente à lona dos fundos, e pela fenda em forma de A, o garimpeiro o viu detalhadamente.
Era grande e corpulento, tendo muito mais altura que as pessoas da região, ombros largos, uma forma estranha porque se cobria completamente de pelos grossos, grisalhos, a cabeça se juntava ao corpo sem pescoço e todas as dimensões da cabeça eram proporcionais à largura dos ombros.
O passo era lento, barulhento e firme, como de uma draga ambulante. Não se desviava e bem capengava na vereda batida da caverna até o rio, na distância calculada por Itamar de um quilômetro ou mais, dentro do qual, mais próximo ao rio, ficava seu barraco de lona, do tipo próprio para desmontagem rápida, na visa nômade que levava.
Por não se desviar da linha reta, Zumpt Tuff, como o chamou devido ao barulho, passou rente à linha equivalente à hipotenusa do triângulo de madeira coberta de lona de cor ocre com aquela escrita mais antiga: "Lonas N.° 8 Alpargatas", um tipo de encerado utilizado até para confeccionar as primeiras calças Jeans, por alguém que "quebrou" no garimpo do Velho Oeste.
O ser estranho passou deixando aquele tremor no chão, seu cheiro químico estranho e sua densidade, a ponto de fazer Itamar nunca se esquecer.
Parecia a uma máquina autônoma, mas num ritmo de humano. O barulho "Zumpt Tuff " o fez denominar aquela criatura descomunal. A partir dessa noite passou a ser observado e a observar aquele ritual, de longe.
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ZUMPT TUFF, ENTRE O CÉU E DUAS TERRAS
Historia CortaHomem erectus encontrado fora de caverna no Mato Grosso, Brasil, não parece ter cérebro racional, alternando entre plenamente visível e apenas algo tangível. A figura toda coberta de espécie de pelo grisalho, cima opaco, quando visível, já deu choqu...