Sunset at the beach

34 4 0
                                    

Tradução: Pôr do sol na praia


Obs: morri de fofura com essa fan art meu deus 

CHRISTA


-Pra onde estamos indo? – ela me pergunta enquanto eu espero sinal do semáforo ficar verde.

-Pra um lugar... - não queria dar detalhes.

-Não me diga... - eu não respondo e o sinal abre - tá legal, vamos em uma praia.

-E vai tomar banho com essas roupas?

-Não é pra tomar banho – dito isso, não recebo mais perguntas.

A praia é longe, sempre vinha aqui pra pensar ou relaxar um pouco. Paro a moto, o vento está forte, não há ninguém, o balanço de dois lugares continua lá e está quase no pôr do sol.

- Você vai descer? – indaga cutucando meu ombro.

-Ah, claro – desço da moto e coloco meu capacete em cima – você pode deixar o capacete aqui em cima, poucas pessoas vêm aqui – ela apenas acena e eu sigo em direção ao balanço, sentando em seguida, depois de longos minutos ela se senta do meu lado.

Eu fico um tempo observando o pôr do sol sem dizer nada, assim como ela, mas o silêncio fica desconfortável, o-quebro sem pensar duas vezes.

-Então você começa amanhã o trabalho? – Sim, foi uma pergunta idiota mas eu não queria ficar calada.

-Sim.

-Foi uma pergunta idiota, né? – começo a massagear minhas mãos.

-Sim – abaixo a cabeça – mas foi bom ter perguntado – olho pra ela – Eu devo chegar tarde em casa, meu expediente é de sete e meia, tendo uma hora pro almoço então não vai dar pra vir em casa almoçar, e termina as seis e ponto, nas terças e quintas eu não vou vir cedo pra casa.

- Tudo bem – porque ela chegaria tarde as terças e quintas? Melhor não perguntar.

-Você vai fazer alguma faculdade? – fixa seu olhar no mar.

-Professora, digo, quero me tornar professora de literatura e você? – olho em seus olhos esperando uma resposta.

-Não sei, talvez algo a ver com administração, policial, por aí.

-Pensei que fosse assumir a empresa do seu pai...

-Humfh – dá um sorriso debochado – vai por mim, ele não ia me querer no comando da empresa, nunca. – ela solta um suspiro e seu rosto fecha ainda mais.

-Eu não perguntei, em que você vai trabalhar? – mudo de assunto.

-Secretária, fiz um curso de computação então sei de bastante coisa.

-Então, você pode rastrear alguém? – arqueio uma sobrancelha.

-O curso era de computação não de hacker – eu começo a rir.


O sol termina de se pôr, as estrelas começam a surgir assim como a lua coberta por nuvens.


- Eu ainda vou olhar algumas coisas em casa, podemos ir...? – hesita ao falar.

-Sim, eu só queria ver o pôr do sol – me levanto e andamos até a moto, vamos em total silêncio até em casa, ao entramos apenas seguimos pros nossos quartos. Durante o banho penso sobre a tarde hoje, eu só queria ficar mais próxima dela, não ter receio em falar ou perguntar alguma coisa, por que ela é legal, gentil mas com uma personalidade reservada, provavelmente pelo lar tóxico, acho que ela não tinha ninguém, acho que se não fosse pela Dina eu acabaria do mesmo jeito.

Depois de escovar os dentes, procuro uma roupa confortável e depois de me vestir passo um gloss, um pouco de base e uma sombra clara, penteio meus cabelos passando reparador e vou até a sala para esperá-la.

Depois de escovar os dentes, procuro uma roupa confortável e depois de me vestir passo um gloss, um pouco de base e uma sombra clara, penteio meus cabelos passando reparador e vou até a sala para esperá-la

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela aparece com cabelo solto pela primeira vez, pega a chave do carro e eu só a sigo. Quando entramos no carro eu decido falar.

-Você fica bonita de cabelo solto – tenho certeza que meu rosto ficou corado, e o elogio nem foi pra mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-Você fica bonita de cabelo solto – tenho certeza que meu rosto ficou corado, e o elogio nem foi pra mim.

-Está me chamando de feia? – aish, é complicado pra ela receber elogios?

-Eu-eu quero dizer que você fica mais bonita de cabelo solto, não que fique feia de cabelo amarrado, por que você continua bonita de cabelo amarrado ou solto, você é bonita, enfim...– mecho as mãos nervosamente tentando explicar, olho pra o movimento lá fora pra não ter que olhar em seu rosto, quando sinto dois tapinhas na minha cabeça e me viro – O que foi isso?

-Um obrigada – ela tira do bolso um pen drive e coloca em uma entrada, o som a seguir é apenas de um piano, uma melodia calma, reconheço a música.

-É Bethoveen!

-Parece que alguém fez o dever de casa.

-Há, todo mundo aprende isso na escola - levanto um dedo pra dar efeito de veracidade.

-Têm razão – reparo o som é diferente, é algo filmado e não a música baixada.

-Quem está tocando? – cruzo os braços.

- Sou eu.

-VOCÊ TOCA PIANO? – acho que minha cara deve estar muito engraçada por quê ela começa a rir.

-Quase me deixou surda, e sim, eu toco.

-Há quanto tempo?

-Sete anos – ela faz uma curva entrando em uma estrada um pouco escura.

-Eu não conseguia tocar porquê meus dedos eram pequenos - coloco uma de suas mãos em frente ao seu rosto.

-Desse jeito eu vou bater o carro... - tiro minha mão imediatamente.

-Aonde vamos? – olho ao redor.

-Restaurante japônes, você gosta? 

-Gosto! - me empolgo.

-Imaginei.


Notas: Minhas fotos delas em casal tá acabando kkkkk( rindo de nervoso) então mais pra frente vai ter foto delas individualmente, bjs, durmam bem <3

Casamento ArranjadoOnde histórias criam vida. Descubra agora