Capítulo 32 Estrelas interditas de ver o amor acontecer.

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Prologo
 Amaterasu acordou com uma sensaçao de paz dentro dela, o silêncio era estranhamente doce e o quentinho que sentia era demasiado aconchegador

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Prologo

Amaterasu acordou com uma sensaçao de paz dentro dela, o silêncio era estranhamente doce e o quentinho que sentia era demasiado aconchegador.
Decidiu ficar deitada de conchinha embalada por todas aquelas estranhas e boas sensações, bem... isso até sentir uns braços envolver a sua cintura.
Imediantamente deu uma cotovelada acertando no peito da pessoa que a abraçava tão carinhosamente e ouviu um gemido de dor.
Aquela voz não era nada estranha.
Levantou-se recordando tudo o que se tinha passado na noite anterior.
_ Hachiman! Como ousar invadir a minha cama?!
_ Mas Ama-chan... _ Ele replicou ainda agonizado pela dor. _ Essa é a minha cama... esse é o meu quarto.
Então Amaterasu olhou á sua volta, ele tinha razão, aquele era o seu palácio, tudo ali era dele.
_ Hachiman... _ Amaterasu levou uma das mãos á testa. _ Me confirma uma coisa, o que aconteceu ontem... foi o que eu estou pensando?
Hachiman suspirou e acabou levantando-se para pegar as suas roupas.
_ Se estás querendo dizer que estivemos os dois na lua e descobris-te que o teu irmão namora um vampiro é verdade. _  Hachiman aproximou-se apertando o obi  do seu kimono percebendo no olhar de Amaterasu que se questionava sobre o resto da noite. _ E sim eu também te prendi no meu palácio e fiz coisas safadas contigo.
Nesse momento Amaterasu ergueu a mão e ofereceu um valente estalo no rosto de Hachiman.
_ Nunca mais me voltas a tocar, ouviste?
_ Amaterasu... _ Hachiman disse ainda calmo sentindo a face do seu rosto arder. _ Eu realmente gosto de ti, tu... não serias capaz de me ver como um homem?
_  Eu vejo-te como um homem mulherengo que não vale nada! Igual a Susanoo! E ainda para mais andam a influenciar o pobre do meu irmãoTsukuyomi, mas eu vou acabar com isso.
_ Ama-chan. _ Hachiman puxou pelo pulso dela  e sabendo que Amaterasu iria se tentar ver livre do toco segurou com toda a força. _ Eu tirei as correntes dos teus pulsos porque pensei que tinhas percebido uma coisa.
Amaterasu nada disse, manteve o olhar de fogo fixo em Hachiman.
_ O teu irmão ama aquele ser que aos teus olhos pode ter tudo de maléfico, mas nos olhos dele é o amor da vida dele, é o que o está fazendo viver é o que está lhe dando alegrias em pequenos momentos, Amaterasu pode não ser certo... mas deixa o teu irmão ser feliz. _ Com a outra mão Hachiman tocou o rosto de Amaterasu. _ Tu já magoas-te uma vez o teu irmão, vais querer magoar Tsukuyomi de novo?
_ Não... defenitivamente eu não quero magoar ele, apenas o quero proteger. _ E Amaterasu dizia isso com toda a convicção do mundo.
_ Então deixa ele viver esse romance e se aquela besta com presas fizer alguma asneira eu próprio acabo com ele, pode ser?
Amaterasu não tinha certeza de nada, muito menos tinha certeza se podia confiar em Hachiman, mas de alguma forma não queria ser ela a pessoa a voltar a magoar Tsukuyomi.
_ Está bem.
_  Então está prometido. _ Hachiman desceu com a caricia pelo ombro dela.
_ É uma promessa não podes falhar com ela.
_ Eu não falto com a minha palavra. _ Hachiman disse baixo quase rouco aproximando seu rosto do dela até que seus lábios se tocaram e a promessa ficou selada.

Capitulo 32


Estrelas interditas de ver o amor acontecer

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Estrelas interditas de ver o amor acontecer.

Os dias na Lua passavam se ser contados.
Mas ao certo já se tinham passado três dias desde que Amaterasu tinha aparecido lá e tudo se mantinha calmo até ao momento.
Tsukuyomi tentou afastar o assunto da sua irmã o mais que pode, ainda que soubesse que mais cedo ou tarde essas seria uma conversa que não poderia ser mais adiada.
Saiu do seu palácio confortável por estar vestindo suas vestes azuis claras que parecia esboaçar com o vento e ficou observando Akihito junto da ameixoeira costruindo alguma coisa.
Ele se parecia divertir usando uma serra, uma madeira e cordas.
Só quando foi fazendo a montagem é que o Deus da Lua percebeu do que se tratava.
Era um simples bailoiço que ele prendeu a um dos ramos mais fortes da árvore.
Yuki não resistiu a se aproximar.
Akihito percebendo a presença dele deu o último nó á corda e se virou sorridente.
_ O que achas?
_ Maravilhoso...  Tens bastante habilidade.
Akihito ficou radiante com o elogio.
_ Podes experimentar, está seguro.
O Deus da lua não fez muita questão em se sentar e Akihito colocou-se atrás dele empurrando de levinho.
As  pétalas de flor de ameixoeira caíam sobre eles tornando o momento ainda mais doce e romantico.
_ Quando o nosso filho crescer pode brincar nesse baloiço, eu vou empurrar ele as vezes que quiser.
Yuki olhou para trás e viu um brilho no olhar esverdeado de Akihito.
_ Nosso filho vai adorar e vai ser muito amado.
_ Consigo imaginar ele já dizendo “ com mais força papá, mais força!” _ Akihito ria sem perceber que o sorriso de Yuki tinha desvanecido.
Seus pés travaram o impulso do balanço e os dois trocaram olhares sem entender.
_ Algo se passa, Yuki? _ Akihito caminhou para a frente dele. _ É a tua irmã que ainda te preocupa.
_Não... Acho que Susanoo conseguiu conversar com ela. _ Yuki suspirou e esticou a palma da sua mão deixando que uma das petalas daquelas delicadas flores pousasse na sua mão.
_ Mas tem algo que te está preocupando não é?
_ Akihito, um Deus vive das orações dos crentes, quanto mais orações e oferendas recebemos mais forte nos tornamos, mas eu estou a ficar fraco, quando essa ameixoiera morrer eu posso não estar aqui mais.
_ Yuki!_ Akihito agachou-se na frente dele tocando-lhe o rosto. _ Yuki! Não digas asneiras, um Deus não consegue tudo? Tu não vais desaparecer! Não... não agora.
O Deus da Lua sorriu sereno e foi a vez dele de tocar as feições de Akihito.
_ Nosso filho precisa crescer.
_ Não! Se isso for para te matar! Eu sei  que tu usas dos teus poderes para conseguires criar aquela criança, mas assim eu  não quero!
_ Eu também estou usando alguma energia vital tua... _ Yuki  lhe deu a mão e levantou-se do baloiço.
_ Então usa mais da minha, me ensina, podemos fazer isso juntos.
O Deus da lua levou os fios dourados atrás da orelha de Akihito e lhe sorriu.
_ Por hora ainda não... vamos para dentro?
_ Hum... está a ficar frio, queres que prepare um chá.
Contudo Yuki apenas sorriu parecendo ter outros planos.
Não quis que Akihito fosse para a cozinha pediu para o acompanhar até ao quarto, fechou a janela e puxou as cortinas tampando a visão das estrelas que tentavam espreitar curiosas do lado de fora.
_ Yuki estou com a sensação que estás tramando alguma coisa... _ Akihito olhou de soslaio percebendo Yuki desamarrar as suas vestes.
_ Tu... sempre reclamas que não tomo a iniciativa e que fazemos poucas vezes, hoje vou te mostrar do que sou capaz.
Aquelas palavras fizeram Akihito ficar entusiasmado.
O facto de já sentir aqueles dedos longos entrar em suas vestes e acariciar a sua pele já o deixavam com uma pitada de excitação.
Beijaram-se em meio ás caricias, um beijo longo e molhado.
As suas roupas foram caindo lentamente no chão até não sobrar nenhuma e só depois se deitaram na cama lado a lado se tocando.
_Yuki... estás indo bem... mas podes me tocar mais? _ Akihito pediu guiando a mão de Yuki para o seu membro. _ Desse jeito. _ Um gemido escapou dos seus lábios e o Deus da lua estava atento a todas as reações de Akihito.
Se aquilo era gostoso para ele investiu mais, subindo e descendo com seus dedos no membro de Akihito.
O cabelo dourado espalhado pela cama, a pele nivea fazendo um belo contrates e os olhos verdes pareciam duas esmeraldas.
Naquele leito um vampiro ficava rendido ás vontades de um Deus.
Não demorou a chegarem á pentração.
Yuki era sempre tão delicado que fazia Akihito replicar por mais.
Ainda assim Akihito amava o jeito calmo de Yuki fazer amor, o tempo que perdiam em beijos e ficavam emparelhados, seus corpos ondulando juntos e se antes queria exigir posições diferentes agora era o dia que Akihito dizia que nunca ia enjoar fazer sexo sempre na mesma posição, com corpo de Yuki por cima do seus, suas pernas se abrindo para ele, suas mãos tendo a liberdade para acariciar cada pedaçinho do corpo do seu namorado, seus olhos poderem ver as feições belas de Yuki sentindo prazer.
Mas... Havia um mas... Yuki estava realmente no contra naquele dia, queria mostrar que era capaz de mais e perto de estarem a chegar ao ápice puxou Akihito para o seu colo e ficaram sentados na cama.
_ Yuki... _ Akihito segurou-se nos ombros dele, seus desejo mais aceso que nunca, agora era ele quem tinha a liberdade de controlar cada nova estocada, mudar de posição tinha sido uma surpresa e tanto.
_ Akihito, estou quase no limite. _ E Yuki admitiu segurando no quadril dele, Akihito lhe sorriu esfregando o seu nariz no dele, subindo e descendo naquele membro com mais intensidade até gozar.
Suas bocas tornaram a trocar caricias e se deitaram na cama.
Akihito quem cobriu Yuki com uma manta pois como era de se adivinhar pegou logo no sono mesmo melado com o gozo de Akihito.
Sentado na beira da cama observou Yuki dormir, não podia de achar que ele era fofo demais dormindo e se tinha uma coisa que Akihito queria era que o filho de ambos fosse igualzinho a Yuki.
Aconchegou-se junto dele e sem querer adormeceu, imaginando uma criança de cabelos brancos e bochechuda  bem ferrada no sono, igual ao pai.


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