Capítulo quinze

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Nina

— Conseguimos! — mamãe dizia feliz. — Nem consigo acreditar, que conseguimos!
Não respondi.
— Finja que está feliz pelo menos é o seu casamento! — continuou falando.
— Saia de perto de mim! — virei a cerveja de uma vez.
— Nina, como é ingênua. Não percebe que agora você é quem manda no castelo, e terá um belo homem ao seu lado todas as noites!
— Não quero falar sobre isso.
— Tudo bem.
Mamãe era louca, doente. Ela pensava que tudo seria diferente agora, mas não ia ser, esse plano não daria certo por muito tempo. Algo dentro de mim, tinha certeza.
— Encontrei você! — James, abraçou apertado. — Está feliz?
— Muito! — menti.
— Eu amo você Nina
— Eu também James, o amo muito!
— Vamos
— Aonde?
— Para o nosso quarto! — disse sorrindo.
Senti meu rosto esquentar.

Entramos no quarto que era do antigo laird, esse era bem mais amplo. 
James fechou a porta enquanto eu fui até a janela, assim que há abri a brisa da noite me abraçou.
— Nina... Venha aqui! 
Caminhei até ele, parei em sua frente.
— Nina, façamos um trato — segurou minhas mãos. — Sempre que algo não lhe agradar você irá me dizer, não quero vê-la triste, jamais. Então, sempre que algo não for do seu interesse você vai falar!
— Eu prometo! — menti mais uma vez. Tive vontade de gritar com toda minha força que estou mentindo, que sou cruel.
— Ótimo.
James beijou meus lábios ardentemente. Sua boca estava exigente, suas mãos passavam pelo meu corpo com pressa. Enlouquecida comecei a retirar sua túnica.
— Vire-se! — ordenou.
James dava leves beijos em meu pescoço enquanto abria meu vestido, a peça foi para o chão em segundos.
— Tão linda — sussurrou.
— Deixe-me despi-lo! — pedi.
— Sou todo seu.
Beijei seu tórax largo, meio desajeitada comecei a abrir sua calças, a retirei. 
— Ensine-me há agrada-ló — pedi, ajoelhada na sua frente.
— Hoje não! — me ajudou a levantar.
Sua boca colou na minha novamente. Fui jogada na cama.
— James não quero que seja gentil hoje — falei, quando ele depositou um beijo em minha barriga.
— Nina... 
— Não fale nada, só me ame! — pedi. — Não seja gentil!
— É o que deseja?
— Por favor!
Soltei um gritinho surpreso quando James me virou de bruços.
— Seu desejo é uma ordem meu amor! — falou, mordendo meu ombro.

Nos braços do Macbeth [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora