Capítulo 6

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  - Como é? – Ele me pergunta meio alterado.

- A minha menstruarão ficou dois dias atrasada, e então eu entrei em desespero. - Começo a falar tudo de uma vez.- A mamãe com seu jeito liberal, ficou o tempo todo falando "está tudo bem" ou "é normal", mas naquele momento de desespero, eu não queria alguém me falando tudo isso, eu precisava de alguém para me ajudar, então a única mulher que eu pude contar, foi com a minha avó.

- Vocês não se prevenirão? – Obviamente Christopher ainda se encontra bravo.

- Claro que nós prevenimos, mas nada e cem por cento.- Falei.

- E qual foi o motivo do atraso? – Ele me pergunta.

- Depois que a vovó me pediu para fazer vários exames, a medica disse que o atraso foi porque eu estava estressada e ansiosa. – Explico. - Na época você estava no Canadá, então a vovó acho melhor que eu passasse esse tempo na casa dela, de manhã eu ia para escola, de tarde a professora de yoga ia para lá, como a medica recomendo, e antes de dormi, eu bebia chá de camomila para poder relaxar e esquecer o estrese que sofri durante o dia.

- Como não fiquei sabendo disso? - Ele me pergunta, enquanto passa a mão no cabelo.

- Você estava fechando um novo negócio no Canadá, então achamos melhor deixa as coisas somente entre a gente. – Eu explico calmamente.

- E a Helena deixo você ir para casa da Raquel, sem reclama?

- Não sei, eu não pedi permissão, eu simplesmente entrei aqui em casa, peguei as minhas coisas e sai do prédio sem dar qualquer tipo de explicação para ela. – Respondo dando de ombro.- Mas a vovó ligou para a Helena assim que eu entrei no laboratório. Eu não sei sobre o que elas conversão, mas posso dizer que não foi nada agradável.

- Certo. - Ele fala, mas logo me olho. - Quem foi o garoto?

- Que garoto? - Me fiz de burra.

- O garoto com quem perdeu virgindade.

- Não podemos esquecer isso? Já foi a tanto tempo.- Perguntei.

- O nome Alana! – Ele se mostra irredutível.

- Foi o David, mas isso nunca mais aconteceu.- Falo rapidamente. - A gente nem se vê mais, ele saiu da cidade.

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, a porta do escritório foi aberta, e por ela passa Helena com toda a sua elegância.

- A Greta acabou de me avisar, que você deseja falar comigo. - Ela olha para o Christopher, enquanto puxava a cadeira do meu lado.

- Já terminamos a nossa conversa. – Christopher me avisa, e eu não preciso ser um gênio para entender que ele me quer fora do seu escritório, para que ele possa conversar com a Helena em particular.

- Tudo bem, tenham uma boa noite. – Digo por educação, enquanto me levanto da cadeira, e sigo na direção da porta, até finalmente estar completamente fora da sua sala.

Ao sair do corredor, eu dou uma rápida passada na cozinha.

- Greta, eu estou indo dormi.- Aviso abrindo um pequeno sorriso de lado para a mesma.- Coloca a mesa somente para os meus pais, se alguém pergunta de mim, diz que eu tomei um remédio para dor de cabeça, e pretendo acordar somente amanhã. Boa noite.

- Claro Alana, tenha um bom descanso e até amanhã. – Ela sorri gentilmente para mim.

- Até amanhã. – Suspirando eu dou as costas para ela, e ando de volta par o meu quarto.

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora