Capítulo 1

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  Após desligar o carro, saio de dentro do veiculo, para em seguida dar a volta e me encosto na porta do passageiro, assim ficando de frente para o salão de beleza que a minha esposa é dona, e que neste momento a mesma está lá dentro passando algumas informações de como serão as coisas na sua ausência.

  Fiquei mais ou menos cinco minutos a esperando, mas logo através da porta de dupla de vidro, pude vela vindo para cá, enquanto arruma a sua bolsa no seu ombro.

  - Vamos? - Ela me pergunta assim que passa pela porta, e para na minha frente me dando um selinho.

- Vamos. – Concordo, para em seguida abrir a porta para que ela possa entrar no carro, e em seguida isso para o meu lugar atrás do volante.

[°°°]

  Assim que chegamos em nosso destino, desliguei o carro, desci e dei a volta no veículo para abrir a porta da Helena.

  - Christopher, seria perfeito se pudéssemos ter os nossos. – Helena segura no meu braço, enquanto andamos na direção do prédio. – Eu sinto muito, por não poder te dar um.

  - Não importa se essa criança tem ou não o nosso DNA, vamos amá-la da mesma forma. - Falei segurando seu rosto. - Eu fui adotado e fui amado, quero ser um bom pai para essa criança, assim como os meus adotivos foi para mim.

  - Vamos ser pais maravilhosos, juntos. - Helena fala com confiança, enquanto subimos os poucos degraus que tem ali.

  Assim que paramos na frente de uma porta de madeira antiga, eu vejo uma campainha ao lado e a aperto. Não leva muito para uma mulher de mais ou menos cinquenta anos a abrir.

   - Boa tarde, vocês devem ser o Senhor e a Senhora Dorsey. – A mulher diz com simpatia.

  - Isso mesmo. – Helena concorda alegremente.

  - Entrem por favor, já estamos esperando vocês, para a entrevista. – A mulher abre mais a porta, assim nos dando mais passagem. – O meu nome é Clover. Sejam bem-vindos ao Orfanato Nosso Bom Lar.

  - Obrigado. – Agradeço ao entrar.

[°°°]

   Andamos por todo orfanato, e por cada sala que passamos em frente, se podia ver as crianças brincando, pintando ou lendo, mas o que realmente chamou a atenção da Helena, foi uma menina de sete anos com olhos azul esverdeados e cabelo castanho escuro.

  Não pudemos ter muitas informações sobre ela, mas Clover nos disse que os pais da menina morreram em um acidente de carro, e que a menina só sobreviveu a tragédia, porque a mesma estava no banco de trás sentada na cadeirinha.

  Tivemos um tempinho para conversar com a menina, e com o seu jeito doce e inteligente, foi o bastante para nos encantar ainda mais, e pela forma que ela conversava com a gente abertamente e sem medo, pude ver que ela também gostou da gente.

  - Eu não vejo a hora de ter a Alana Lewis, na nossa casa. – Helena fala com os seus olhos brilhando.

  - Em breve ela será, Alana Lewis Dorsey. – Falo sorrindo com a felicidade da minha esposa.

[°°°]

10 anos depois...

  - Bom dia família. – Falo entrado na sala de jantar, e como meu pai é o mais próximo da entrada, eu dou um beijo na sua bochecha, e depois sigo na direção da minha mãe, para poder fazer o mesmo.

  - Bom dia querida. - Minha mãe fala enquanto coloca suco no meu copo.

  - Bom dia princesa. - Papai desejo assim que coloca o seu celular de lado.

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora