Sinopse
Mia Flynn
É conhecida por todos como a mulher do natal, muito sorridente e tendo o natal como seu feriado favorito. Ela esta sempre querendo ajudar o próximo, que acaba se esquecendo dela mesmo.
Louis Tharner
É um viúvo amargurado que não...
Eu a beijei, como eu pude ferir a memória de minha falecida esposa assim. Eu me sentia ainda casado mesmo ela já tendo morrido, a única pessoa com quem eu era comprometido no momento era com o meu trabalho.
Até ela aparecer, Mia Flynn virou tudo de cabeça para baixo, agora eu até sorria. E como eu gostei do beijo, tanto que fui eu que tomei a iniciativa de começa-lo.
Depois que trocamos os números de telefone, eu sai rapidamente. Não suportava olhar-lá, sentir o seu cheiro e não poder toca-lá, não poder beija-lá, ela foi feita para ser beijada a cada segundo, mas eu não podia.
Meu coração está partido e despedaçado, como posso permitir que ela entrasse.
Entrei em meu carro e dirigi meio sem rumo pela cidade, Gramado estava mais bonita a cada dia, especialmente nessa época do ano. A neve fica mais forte e densa. Depois de dirigir dando muitas voltas, decidi ir para casa logo.
Logo que cheguei, estacionei o carro e logo entrei em casa, batendo a porta muito forte, tirei meu casaco grosso de frio e deixei no hall, entre a sala de estar e de jantar.
Subi para o meu quarto, tomei um longo banho esperado que ele apagasse aquele beijo de minha mente, mas o banho não conseguiu fazer isso, só fez ficar mais forte em minha mente. Depois do banho coloquei um conjunto de moletom preto e cinza e desci para a cozinha.
Abri a geladeira e vi que não havia nenhuma cerveja, há claro eu estava sóbrio há muito tempo, sem bebidas em casa. Como queria uma bebida, talvez isso fizesse esquecer, eu me sinto tão culpado.
Resolvi que eu não podia regredir, então desisti de beber e subi as escadas em direção ao meu quarto, antes de entrar em meu quarto decidi entrar no quarto da bagunça. Apelidado com esse nome, para esconder que não tem nenhuma bagunça, lá está tudo que pertencia a minha esposa, roupas, sapatos e todos seus objetos preferidos. Todos em caixas.
Há tanto tempo que eu não entro naquele cômodo, eu entro meio recioso, acendendo a luz. Tudo se ilumina, mostrando as caixas perfeitamente arrumadas por mim há tantos anos atrás.
Abri uma das caixas e achei a blusa favorita dela, uma branca bem comum, mas ela adorava, via no simples a maior beleza. Puxei aquela blusa e a levei para o quarto.
Desabei em minha cama junto com a blusa de Carla, me desabei em lagrimas até cair em sono profundo.
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