Marinette Dupain-Cheng é o sonho de todos os garotos do Françoise Dupont, mas ela só tem olhos para um garoto específico: Adrien Agreste, o garoto de olhos verdes e tímidos, totalmente oposto de sua personalidade.
eu achei essa one tao nhonhonho, escrevi ela agora (é 4 da manha, mas provavelmente vou postar ela de tarde) e espero que tenha saido com sentido e ficado bonitinha
na minha mente ela ta boa KKKKKKKKKKKKK
ai ai
enfim
nao vou ficar enrolando pq to com s0n0
espero que gostem!
boa leitura!
comentarios sempre bem vindos! <3
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— O que você viu em mim?
Adrien perguntou de um modo curioso. Marinette virou o rosto para encará-lo.
Despojadamente, estavam deitados na cama grandiosa do maior. Era uma manhã convidativa de sábado, propicia a relaxar em casa, principalmente no quarto. Marinette havia passado a noite ali, aproveitando-se de que não teria aula extra naquele sábado.
Adrien não a negou cama e muito menos cafuné.
Mas se tinha algo que sempre o deixava pensativo era o que Marinette havia visto em si.
O loiro sabia – em sua mente – que ele não era como o tipo que sempre aparecia para ela.
Marinette era a garota dos sonhos de todos os garotos daquele colégio. Educada, bonita e inteligente, tinha em conjunto a tais atributos uma aura dotada por tamanha amabilidade e boa energia. Era praticamente impossível ficar perto da Dupain-Cheng sem ser afetado por toda a onda de boas vibrações que ela trazia.
Seus olhos azuis, também, eram como o mar agitado que sempre trazia surpresas contagiantes, em sua maioria, belas. Expressavam muito bem os sentimentos da mulher: da ira a paixão.
Diferentemente de Adrien.
Adrien era muitíssimo mais quieto, não gostava muito de atenção, exceto de seus amigos e familiares próximos. Tinha seus altos e baixos, assim como ela, contudo não era muito de expô-los. Por mais que fosse incrivelmente bonito, Adrien preferia andar despojadamente e – mesmo que ele não acreditasse – tal fator atribuía a ele um grande charme inegável.
Seus olhos verdes demonstravam um redemoinho de sentimentos, mas somente para aqueles que sabiam ler e compreender até os mínimos filamentos de cor que banhavam a íris e podiam ser traduzidos em emoções.
Por mais que boa parte das pessoas achassem tal característica encantadora, Adrien se intitulava como complicado demais, o que muitas vezes o deixava inseguro. Se era complicado até mesmo para si, como não seria para os outros?
Marinette percebeu a insegurança no olhar do namorado. Estendeu a destra, deslizando o indicador pelo contorno do maxilar, tocando a pele alva das bochechas. Adrien – por um momento – fechou os olhos, deixando-se levar pelo toque suave da garota, que sorrira pelo gesto do outro.
— Vi... uma pessoa sensacional, Adrien.
Adrien abriu os olhos para encará-la. Soltou um sorriso delicado, ao mesmo tempo que sua expressão era um tanto mais realista do que romancista.
— Você sabe que não sou assim...
— Você não é perfeito, Adrien, e é isso que te torna sensacional. — Marinette elevou o corpo. Em poucos segundos, sentou-se sobre a cintura do loiro. Encarou-o, de um modo muito afável para que demonstrasse a ele confiança. — Eu te acho sensacional. Basta?
Sim, ele sabia que sim.
Puxou-a a mão esquerda, levando as costas até a boca. Beijou delicadamente a pele da mestiça, sentindo a maciez da tez alheia. Ficou feliz por arrancar um sorriso ainda maior dos lábios dela.
— Não quero que se sinta inseguro comigo, Adrien... — Ela murmurou, após instantes. Adrien ajeitou o próprio corpo na cama, de modo que pode repousar as costas contra a cabeceira da cama. Deixou que as mãos dedilhassem o quadril alheio, protegido por um short de malha com estampas de unicórnio.
— É que... você é tão... extraordinária, entende? Sinto receio que não possa ser o suficiente 'pra você.
— Mas você é. Você é ate mais do que o suficiente, meu bem... — Marinette aproximou o rosto do dele. Deixou que a boca ficasse a centímetros dos lábios dele, mas recusou-se a encostá-los. Soprou gostosas palavras contra ela. — Eu amo você, do teu jeito. Você me fascina, você é o garoto dos meus sonhos.
Adrien não conseguiu conter um sorriso, puxou-a para ainda mais perto com certa pegada que a fez resfolegar. Nada disse, apenas uniu os lábios aos dela, tomando-a o folego para si, retribuindo os gostosos elogios de acordo com os movimentos que sua boca fazia. O gosto de menta refrescante graças a pasta de dente que usaram no banheiro do outro deixava o clima ainda mais calmo.
Uma calmaria que apreciavam.
Então, quando se separaram, Marinette tomou instantes para apreciar a visão de Adrien com os lábios avermelhados pelo beijo, empurrando para o lado a franja do maior, fitando com tremendo afinco os olhos do outro que se assemelhavam com as mais raras esmeraldas. Roçou a ponta do nariz a dele.
— Você me completa tão bem...
Adrien acabou sorrindo pelo apontamento feito por ela. Elevou-a o queixo bonitinho, soltando em contrapartida um suspiro calmo. Assentiu.
— E você me faz tão bem... as vezes penso se isso não é um sonho.
Uma risadinha escapuliu pelos lábios dela.
— Se for um sonho, eu não quero acordar. Você é o melhor sonho que alguém poderia ter, Adrien Agreste.
A risadinha acabou sendo retribuída por ele.
— Bem, é muito bom que eu seja o garoto da tua realidade então, não é?
Marinette concordou, com um suave menear de cabeça.
— É algo muitíssimo apetecível.
Adrien sorriu de canto ao puxá-la para outro beijo, dessa vez, um tanto mais depravado que o anterior, lascivo e até mesmo carnal. Marinette deixou-se levar por ele, pelo beijo, pelo sentimento do momento. Assim como ele, ela não poderia estar mais rendida.
Perdeu-se completamente quando ele se afastou, puxando com delicadeza o lábio inferior da outra, soltando-o pouco depois, com invejável suavidade. Inquieta, Marinette subiu o olhar até encontrar o dele.
— Acho que podemos ficar um pouco mais de tempo na cama hoje...
Adrien assentiu, deitando-a com calma sobre o colchão macio. Encostou a ponta do nariz ao dela, então olhou-a com doçura, ao mesmo tempo que tinha um nível indescritível de perversidade contida no modo que ele a fitava.
