Luz do dia

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Tua sombra quebrou o salto visitando-me

cortou o cabelo, puro desdém em preto e branco

despistando o bom senso da parede

clama entre a lua chamando a noite

Queima o telhado abandonando as estrelas

adoça o veneno, alivia como forca

quando atravessa a luz do dia (louca)

adoça o veneno, finge que alivia

tão serena salva e diz que volta.

Fervendo em pouca água se afoga

tarde demais para ontem

cedo demais para amanhã...

coisa de magia de 220 volts.

Poemas Desconhecidos 2Onde histórias criam vida. Descubra agora