☆O Desejo☆

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As escolhas acatadas de decisões
Mais difícil é superar
As consequências
De seu próprio desejo

Em uma noite clara, onde se podia admirar melhor a lua, uma mulher subiu ao monte. Embora em meio a dificuldades do terreno, estava determinada a chegar a onde queria ir. Seus cabelos eram negros, seus olhos eram mel vivo, sua pele de cigana, em frente a lua suplicava por algo que do fundo ela desejava:

- Hó lua! Se tu me escutas! Peço a te somente um pedido. Arranje para mim um homem cigano, que possa ser meu marido...

A mulher no topo do monte repetia a todo aquele momento o mesmo pedido, a lua nada dizia só observava a mulher que para ela pedia. Vendo a cigana já cansada de repetir as mesmas palavras, desceu até ela fazendo-se de mulher. Indo naquele monte e vendo a cigana curvada à implorar, levantou sua cabeça à lhe perguntar:

- Por que me pedes? O que realmente queres? Por que queres?

A cigana ao levantar dos olhos, viu uma luz que brilhava sobre aquela mulher que junto ergueu sua cabeça, a qual foi logo perguntando. Cortando as suas prováveis respostas para as perguntas da mulher deixadas ao vácuo:

- Quem eres tu?

- Sou aquela à quem você esteve a implorar. Aquela que esteve a te observar.

A mulher cigana para o céu olhou e a lua que ela suplicava lá não estava e percebeu que no monte que em pé ficava, a mulher à iluminava. Sua luz abrangia todo aquele lugar, tornava-se um brilho mais forte que as estrelas. A lua se transformou em uma mulher de cabelos longos prateados, olhos cinzas e pele branca iluminada. A cigana então responde as perguntas da lua, pedindo:

- Peço-te somente que não me perguntes mais nada... por favor! Apenas, que meu desejo realize e que a felicidade eu alcance. É tudo que mais quero.

A lua para mulher cigana olhou, com um olhar indiferente e vazio porém curioso, então com seus olhos continuamente aprofundados sobre a cigana, perguntou:

- O que me darás em troca?

- E o que tu queres em troca ?- Dizia respondendo imediatamente a cigana. A lua por um tempo quieta ficou, em que continuando a olhar para a mulher sobre seus pés, ver em seus profundos olhos um desejo humano, e logo responde a ela concluindo:

- Te dareis o que me pede, e em troca tu me darás o que eu quero...- A mulher ansiosa ao ouvi que ela realizaría o seu pedido, foi logo falando:

- Eu farei o que queres, então diga-mes logo...

- Muito bem. Tu terás seu homem e em troca, tu darás seu filho, que virá a nascer dessa união.

A mulher cigana então fez seu acordo com a lua sem duas vezes pensar, dando assim sua palavra. E a lua desapareceu junto com o seu brilho, em que, em um instante entre a noite e o dia, o sol nascia sobre o céu. A mulher cigana a despertar, "havia eu acordado de um sonho?", pensava suspirando.

Com isso, o que a lua havia prometido foi cumprido, a mulher cigana encontrou seu homem querido, logo ao seu casamento foi comemorado e como a lua havia dito ficaste gravida de seu filho. Passando assim seus meses o momento do nascimento chegou. Seu marido trabalhava, mas foi avisado por um de seus vizinhos imediatamente de que havia nascido a criança.
Era um menino de cabelos prata, de olhos cinzas e de pele branca "um filho albino da lua", sussurravam os vizinhos sem esperança. Seu marido então olhou a criança, e ao ver, perguntou a sua mulher:

- De quem eres esse filho?... não é minha essa criança. Me trairstes mulher?!

- Não! Esse filho é seu, meu senhor!- Saltava ela suas palavras em meio a desespero e dor.

- Como pode ser tão sínica a ponto de me admitir algo tão frivulo?! Esse filho não possui nada de mim, nem se quer tem seus olhos a qual tanto admirei...- Sobre palavras grosseiras e insulto saia elogios a sua mulher, porém não a perdoando.

- Então não os admira mais?!- Perguntava melancólica em meio a choros...

- Isso não importa agora. Você ainda não me respondeu, eres meu ou não?

- Ele é! É seu filho meu senhor. Eu não estive com homem algum além de ti! Por favor acredite em mim, por que não acreditas?...- Respondia e perguntava a mulher em meio a súplicas. Com a sua dor de um parto complicado que teve, se estendendo sobre seu corpo cansado que cambaleava.

- MENTIROSA! A quem tentas enganar? Tu merece a morte, não eres mais minha mulher, eres uma impura indigna de minha piedade...- Insultava seu marido cada vez mais furioso e com raiva. Que ao sempre ver aquela criança, sua mente somente pensava a acreditar no adultério cometido por sua mulher.

E indo em direção a cozinha, pega sobre a mesa uma faca, caminhando até sua esposa. Olhava uma ultima vez sobre seus profundos olhos de mel que se tremiam ao medo. Em que sobre furia demais para admira- los, sua mão a qual segurava a faca tremia, seu medo e sua raiva se colediam, o colocando sobre um conflito. Mas com a criança sobre seus braços e a faca sobre sua outra mão, ele fere sua mulher mortalmente. Ela suplicava de dor pedindo a ele ajuda, caida sobre seus pés, dizia como sua última palavra de uma injustiçada:

- Por favor, por f-favor... ajude- me!...- Seu marido então pisou sobre suas mãos, a jurando de morte:

- Tu não precisais de minha ajuda, que morra nesse lugar onde a essa criança destes a luz...- E saiu com o menino nos braços. O levando para a floresta, ondo o abandonou.

Deu a noite, e a lua ressurgia, e a criança que chorava com lágrimas escorrendo sobre a escuridão, acaba sendo ouvida pela lua que das nuvens saia, e no carinho de sua luz desce na terra, e a criança que chorava logo para ela sorria. Pegando a criança, a lua o levou para os céus onde sua luz se tornou seu aconchego, seu colo de um lindo sorriso minguante tornou -se assim seu berço.

Enquanto a mulher cigana. Sobreviveu! Marcada para sempre das cicatrizes deixadas de seu desejo egoísta, por um homem que a abandonou nos braços da morte. Tendo a viver uma segunda vez, sua história estava agora marcada em seu semblante. Odiando, para o resto de sua vida, a todos os seus acontecimentos.

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Olá queridos leitores (^-^)!
Aqui quem fala é a Geisy Mess a autora desse pequeno conto.
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☆O Filho Da Lua De Uma Canção☆Onde histórias criam vida. Descubra agora