[4] A primeira vez

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De certo, a gente queria se tocar, se experimentar. Era a nossa primeira vez e nossos corpos já estavam feito imãs e os beijos já não eram mais suficientes. Estava menstruada, e assim como não aconteceu muitas vezes, já estava ciente que não iria acontecer nada além de uns beijos e amassos. Você naturalizou tudo de um jeito tão gostoso que me fez perceber que as paranóias eram minhas. Disse que me queria assim, independente de possíveis desconfortos do momento, afinal, era o nosso primeiro momento mais íntimo.

Fui ao banheiro surpresa com a sua reação checar até que ponto seria confortável pra mim e pra você com o fato de'u estar no início do ciclo, e estando tranquilizada, respirei antes de abrir a porta e ver que você já tinha preparado a cama e que estava apenas me esperando. Nos olhamos e sorrimos meio nervosos e você perguntou se estava tudo bem. Confirmei que sim.

Já estávamos bem à vontade quando senti que algo saiu do controle. Sim, o sangue se intensificou e acabou numa quase cena de assassinato. Eu fiquei super nervosa, envergonhada e você a todo momento me tranquilizando e naturalizando toda a situação mais uma vez...

Ao fim desta saga, estávamos lavando lençóis. Eu vestida com sua camisa, a primeira de muitas, você colocando uma música intercalada entre beijos e cheio de comida no ar como se já fossemos tão íntimos que até nós duvidamos da verdade.

Guerras e acordos de pazOnde histórias criam vida. Descubra agora