Você foi minha perdição quando eu achei que nunca me perderia, arrancou de mim tudo que eu tinha, sem que eu pudesse impedir ou refutar.
Me fez achar mesmo que por alguns minutos que o amor poderia ser eterno.
Eu acreditei, acreditei em você todas as vezes que me disse o que sentia.
Você parecia sincero.
Me contou milhares e milhões de vezes sobre tudo que sentia, mas de propósito "esqueceu" o que realmente estava acontecendo.
Você se desfez sobre mim, e não me deu escolha alguma.
No dia 8 de janeiro, você passou o dia todo falando sobre coisas que eu considerava não tão importantes como elas eram para você, como você amava respirar o ar fresco das manhãs.
Levantar e sentir o sopro da vida sobre seu rosto, sentir o que era realmente ser tocado pelo vento, mesmo que não pudesse vê-lo.
Eu considero elas importantes agora.
Levou todas elas com você.
Você é o motivo.
O motivo pelo qual eu não sinto mais o sopro da vida sobre meu rosto pela manhã, pois eu não tenho coragem de ir até a varanda onde você passava as manhãs.
Tirou de mim a sensação de ter você aos meus braços no meio da tempestade.
Você acalmava minha tempestade e se tornou ela.
Naquele dia você também me disse como ter tudo aquilo era importante.
Como um simples abraço ou um tocar de mãos poderiam fazer falta.
Eu não entendia ao certo o que aquilo significava, mas agora eu entendo.
Nunca pensei que precisaria tanto de um simples toque seu.
Você não me deixou nada além de um bilhete e isso me destrói mais a cada noite.
Eu não consigo acender as luzes, eu não quero ver o que você deixou.
Mas eu também não consigo sair daqui, ainda tenho a esperança de que você estará aqui quando eu levantar.
Todas as manhãs.
Quando eu sou obrigado por ela, a lei natural das coisas a ter a luz solar, onde tudo se ilumina dentro da nossa casa.
E mais uma vez eu caminho pelo casa a sua procura, sabendo que não vou encontrar você.
Olho para a varanda, e você não está lá.
Você não está em lugar nenhum.
Eu tocaria suas mãos se você estivesse aqui, assim como fiz em 8 de janeiro.
Eu abraçaria você e não largaria até que meu corpo perdesse as forças.
Uma memória inesquecível quando segurei sua cintura enquanto você apenas fechava os olhos, esperando o vento pousar sobre seu rosto.
Me apaixonar por você foi o que fez com que eu me perdesse.
O amor me matou.
Você fechou meus olhos para tudo, mas tudo que eu podia ver era você.
Lá estava você, de novo.
Você me fez sentir como se pudesse voar para outro planeta, apenas eu e você.
Mas agora eu estou aqui, sentado ao lado que você deixou vazio, onde o que sobrou foi o escuro.
Sua camisa ainda está sobre o móvel e sua escova de dentes ainda no banheiro.
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Ninguém se compara a você...
Fanfiction"Eu amava assistir você falar, o jeito que se movia. Eu nunca mais sentirei sua pele salgada da água, seus cabelos molhados e seus olhos castanhos iluminados, você era uma verdadeira arte completa. Você nunca me disse, mas eu sei que adorava quand...