Lua Azul | Taekook [ABO]

Prólogo

Oii gente, vindo aqui deixar o prólogo da minha bebê que estou reescrevendo e deixando ainda melhor. Eu tô MUITO animada pra essa fanfic, pois agora que escrevi o primeiro capítulo (e já digo que está MUITO grande) vejo que estou indo para a direção certa com ela, dessa vez. Espero que vocês gostem, é minha primeira fic ABO, mas prometo me esforçar.

Como vocês verão, a fic será narrada em primeira pessoa e o nome de quem estará narrando, eu sempre deixarei no início, então não se preocupem. O primeiro capítulo eu vou postar amanhã (06/12/2020) às 18:30, então aguardem!

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PRÓLOGO

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| JUNGKOOK |

Foi em um Lua Azul quando ele chegou. Eu me recordo de pedir com todo meu coração, enquanto me sentia ser abraçado por minha mãe e o calor emanava de cada célula do meu corpo. A oração da lua que exalava a magia que possui nossos sangues, me permitiu sentir que talvez eu precisasse de algo que não esperava. Jihyo noona nos dissera que poderíamos receber um presente dos deuses, junto da proteção de nossos ancestrais, que nossos desejos poderiam ser atendidos e, pelos deuses, eu e Jimin torcíamos para que sim. E então ele veio...alto, ombros largos, um sorriso que me fazia sentir todos os órgãos se revirarem dentro de mim e os olhos...caramba, os olhos dele me atormentavam até mesmo quando não estava acordado.

Taehyung me mostrou que sou muito mais do que o filho bastardo de Jeon Insung – o influente e poderoso general de Busan –, que sou muito mais do que um mero ômega visto como imprestável e incapaz de ter uma vida com valor. Kim Taehyung me fazia suspirar com apenas a voz rouca me chamando pelo nome, ou as mãos grandes que me seguram ao dizer que sou dele. Ser de alguém, ter alguém...coisas que nunca imaginei sentir um dia, sonhos sendo acreditados e apoiados, alguém que me enxergue além do que me permito mostrar. E eu o enxergava, tão bem quanto a enorme Lua Azul brilhante que o trouxe, numa noite fria do inverno de agosto.

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| TAEHYUNG |

Nunca entendi muito bem porquê nós sempre simplesmente vivemos assim. A ideia de necessitar de outro lobo – como se me faltasse uma parte – não fazia sentido para mim, já que eu nunca experimentara a ligação. Minha intenção sempre foi ajudar meu pai no que fosse preciso e ser – ou pelo menos tentar ser – o melhor governante para o meu povo. Não me importava de governar sozinho, mesmo que a lei pudesse me impedir isso. Achava o sistema lupino completamente desnecessário e injusto – não que ele deixasse de ser em alguns pontos – e me irritava que tantas pessoas agissem como se fosse completamente normal.

Não era uma paixão comum? Poderia acontecer com qualquer pessoa, certo? Então porquê não nos deixarmos ter o nosso próprio tempo? Porque seria errado não estar prometido a alguém antes que eu realmente encontrasse alguém? Bom, em dado momento eu apenas desisti e foquei no que era necessário para o reino, iria conhecer as filhas do general Insung e me casar com uma delas, mesmo não tendo fé alguma na ligação, eu nunca teria essa ligação que meu pai sempre contava com tanto orgulho nos jantares de família. Pelo menos era o que eu achava, até conhecê-lo.