Capítulo 2

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Oie tortinhas de limão.

Como vão?

Espero que bem.

Eis aqui o segundo capitulo, vamos conhecer mais do Chanyeol e saber um pouco mais do Soo.

Espero que gostem.

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Já foi dito que o menino Byun é azarado, de verdade.

Azarado do tipo que perde o dinheiro da passagem sendo isso tudo que tem no bolso.

As vezes ele até esperava encontrar algum cara bonito e sortudo na rua para trocar de sorte consigo, como naquele filme da Lindsay Lohan.

Mas até esse milagre acontecer ele tinha que lidar com seu mais genuíno e perseguidor azar.

E se você se perguntar o porquê dissertar sobre isso de novo? Aqui vai a resposta.

Baekhyun só pensava nisso naquele dia quando saiu da escola tremendo como vara verde, depois de um dia fodido de aula. Um dia fodido onde ele por alguma razão caiu como dupla de Park Chanyeol no trabalho de história.

Assim, ele sabia que não valia muita coisa, sabia que talvez ele pudesse ter sido um parente distante de Judas na vida passada. Mas fazer dupla com Park Chanyeol era demais para ele.

O cara nem mesmo reagiu quando o professor anunciou aquilo, ele encarava o caderno de um jeito muito estranho, como se quisesse matar o pobre material escolar.

Chanyeol todo era muito do estranho. Baekhyun já tinha o visto socar carinhas por aí, não era um medo sem fundamento.

Ou talvez fosse, mas o Byun se negava a crer nisso.

Mas tudo ia ficar bem, ele tentava dizer a si mesmo.

-Vou fazer esse trabalho e com sorte ele nem vai lembrar que somos duplas. - A cacholinha loira já matutava seus planos. Talvez se ele só fizesse fingindo que o ruivo nunca existiu desse tudo certo.

Era só dizer a professora que o rapaz não lhe ajudou em nada. Nunca vira ele fazendo trabalhos mesmo... pra dizer a verdade, Baek nunca vira nada do outro alem do fato de socar uns carinhas.

Ele sempre estava distraído demais para saber que o Park tinha ótimas notas em qualquer matéria por ali.

Suspirou fraquinho apertando os dedos longos na mochilinha amarela. Ainda tinha que trabalhar mais tarde, entregar mais pizzas e ouvir sua mãe falar sobre como foi o dia dela sendo xingava por velhinhas gagas.

Aquela vida não era mesmo fácil. Mas o Byun tentava, né.

Era o que importava.

Ou não, talvez a vida fosse só uma sacana mesmo.

Sacana pra caralho.

Era só assim para justificar aquela mão em seu ombro.

O pobre rapaz Byun não soube nem para onde olhar, quando aqueles dedos enormes pararam ali, em seu frágil ombro magro.

-Ei. - A voz grossa parecia entediada.

Baekhyun quis olhar para trás, quis mesmo. Mas era deveras difícil se mover depois de identificar o dono daquele vozeirão.

-S-sim? - A voz saiu fina demais... Talvez trêmula demais. Droga. Baekhyun não era bom nisso, nessa coisa de coragem.

-Sobre o trabalho. - Já Park Chanyeol... bem. Park Chanyeol gostava de história, e gostava de ter boas notas, era por isso que estava ali assistindo o rapaz loiro se virar devagar, quase como em câmera lenta para lhe fitar de baixo com os olhinhos de cachorro que caiu da mudança. -Me encontre na casa do Soo... amanhã, às cinco.

Nunca julgue o livro pela capaOnde histórias criam vida. Descubra agora