«Chapter 23»

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ɴᴀᴍᴊᴏᴏɴ:

Após uma calma conversa com a garota que se encontrava no apartamento de Seulgi descobri que a mesma era uma amiga próxima que morava em Los Angeles nos Estados Unidos e que veio para Seoul justamente para ajudar Kang já que não sabia se a mesma se encontrava bem diante do caos que a cada dia Seoul se tornava.

- Eu nunca imaginei que Seulgi estava dessa forma e o caos está bem maior para ela quanto para a cidade em si - disse Son.

- Nem eu sabia que as coisas estavam dessa forma senhorita Son - respondo e logo suspiro.

- O que vai fazer? - ela pergunta.

- Vou conversar com Seulgi agora e tentar ter uma noção maior dos problemas dela, se estiver grave eu não vou poder cuidar dela sozinha.

- Vai colocá-la em um psiquiatra? - pergunta Son com um certo desespero enquanto iniciavamos uma caminhada pelo corredor do prédio voltando para o apartamento de Seulgi.

Estalo a língua no céu da boca em ritmo de negação.

- Seulgi não é louca, a mente dela só está confusa com toda a situação e está trazendo riscos a ela.

Respondo Son e logo me viro para ela segurando seu ombro.

- Preciso que não volte para Los Angeles tão cedo.

- Não irei voltar mesmo - ela franze o cenho.

- Seulgi está sozinha em meio disso tudo, ela precisa de alguém e esse alguém será eu, irei recompensar todo o tempo que passei longe dela... - Seungwan olha minhas mãos em seu ombro. - Namjoon-ssi.

Assinto com o que ela disse me sentindo um pouco confortável, logo olho minhas mãos nos ombros de Seungwan também e as tiro dali com rapidez.

- Óh... me desculpe senhorita Son - faço reverência várias vezes.

- É melhor fazer logo seu trabalho antes que eu te denuncie como péssimo policial e ainda assediador - Seungwan vira de costas e volta a andar.

- A...ahm... você tá falando sério, senhorita Son? - ando rápido até ela para alcança-la.

- Ainda me chama de mentirosa? - ela me olha.

- N..não, não é isso... desculpe.

- Você é um policial frouxo, Namjoon-ssi - ela diz rindo. - Estava brincando com você.

- Eu... aigoo! - passo a mão em meu cabelo.

Seulgi estava em seu quarto, antes de sair para conversar com Seungwan decidimos que seria melhor se levassemos ela para seu quarto, talvez para ela tentar descansar. Seungwan caminha até o sofá e se senta.

- Irei esperar aqui. - ela disse ligando a televisão.

- Tudo bem, vou tentar ser o mais rápido possível - faço reverência e entro no corredor à esquerda onde se encontrava o quarto de Seulgi.

Antes de entrar bato na porta e tenho a visão de Kang em frente à sua penteadeira passando uma loção facial de forma delicada.

- Podemos conversar senhorita Kang?

Sem me olhar ela apenas concorda, fecho a porta e vou até a cama da mesma e me sento ali na ponta.

Antes que eu pudesse iniciar alguma pergunta Seulgi começa a falar primeiro.

- Eu estava pensando em me mudar de Gangnam, na verdade eu estava pensando em sair de Seoul... Eu não me sinto bem aqui, na verdade me sinto culpada com tudo que vem acontecendo. - ela para de falar um pouco e suspira.

Seulgi deixa os algodões próprios para o rosto de lado e se vira para mim.

- Tudo começou de repente e apenas aqui em Seoul, nenhum caso foi iniciado em outra região ou em outro pais, apenas Seoul se vê desperada todos tem medo de pararem mortos e nem mesmo suas casas vem os protegendo, mas daí tudo vem acontecendo diretamente comigo sinto que serei morta.

Seulgi tinha a cabeça baixa em nenhum momento seus olhos encontraram os meus.

- É tudo culpa minha...

- Como assim? - me pronuncio pela primeira vez.

- Eu que matei todos e eu que estou me matando.

- Seulgi... - ela me interrompe

- Se eu causei isso eu posso arrumar. - ela se levanta e me olha.

- O quê? como?

- Vou descobrir também, preciso que me dê carona.

- Para onde vai.

Me levanto, Kang sai do quarto e eu a sigo.

- Para a delegacia

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ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ:

"Os cidadãos de Seoul começaram a instalar câmeras até mesmo em certos cômodos de suas casas, o medo toma de conta a cada dia da--"

Desligo a tevê e olho meu celular vibrar ao meu lado, pego o mesmo e olho que em seu ícone mostrava o contato nomeado de "Bae Joohyun" em Hangul, atendo sem pressa e ponho o celular em meu ouvido.

📱... Sentiu minha falta, senhor Jeon Jeongguk?

- Com certeza não - solto um riso que logo é retribuido pela menor.

📱... Desculpe por não ligar mais.

- Ah, não se incomode com isso Bae, sempre nos comunicamos por mensagem. - encosto minha cabeça no encosto do sofá e fecho os olhos.

📱... Como estão as coisas em Seoul?

- A mesma coisa de sempre, divulgaram até uma pista do assassino pelo que parece.

📱... Acha que a polícia consegue o pegar agora?

- Se ele não for esperto... Sim.

📱... Inclusive, eu soube da morte do pai da Seulgi, ela deve estar péssima.

- E põe péssima nisso.

Por dentro minhas risadas eram altas, só de imaginar o luto de Seulgi é como se alguém iniciasse cócegas em meus pontos fracos.

- Argh, você faz falta.

📱... Eu sei... Ah, era sobre isso que eu queria falar.

- Qual a notícia? - abro meus olhos e fito o teto.

📱... Voltarei para Seoul

- Tá brincando?! - desencosto a cabeça da sofá deixando um sorriso nascer em meu rosto.

- Tipo... sério mesmo?! quando?

📱... Calma bunny

Ela ri.

📱... Não vai demorar, irei partir na terça.

- Uah! - passo a mão em meu rosto ainda sorrindo.

- Essa foi a melhor notícia que recebi, obrigado por isso... hm, claro... tá, te vejo daqui à alguns dias... certo, tchau.

               [ᴄᴀʟʟ ᴄʟᴏsᴇᴅ]

Me sentia diferente, aconteceu o mesmo quando nos despedimos em Daegu, mas dessa vez meus sentimentos era de ansiedade para encontrar novamente Bae, já da vez que nos despedimos em Daegu o sentimento era de saudades assim que imaginava ficar longe de Bae por determinado tempo, até pelo menos ela se sentir bem para voltar.

E era isso que me deixava mais ansioso, me perguntava se Bae estava mesmo bem para voltar a Seoul sabendo que agora tinha mais chances de Seulgi e delas se encontrarem sem querer ou se era esse o motivo dela estar voltando para Seoul...

Encontrar Seulgi e não a mim.

KILLER | JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora