-𝙑𝙤𝙘𝙚̂ 𝙚́ 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖, 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖.
⊳ 🌗
Eram predestinados. Inexoravelmente. Eternos.
Há doze anos atrás os pequenos com tão pouca idade que nem perceberam que já ali florescia o mais puro e verdadeiro amor, se conheceram. Sete e seis anos s...
A meta total de hoje é de 3000 comentários! Boa sorte e boa leitura littlers! 💙
À propos de ce chapitre:
Incrível como tratamos a ação do destino como meras coincidências. Tudo tem um motivo. Realmente tem. Mas ele com certeza não é algo tão banal como as coincidências.
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Estou esgotada.
Hoje o dia foi de matar, quase que literalmente.
Além de toda aquela situação na escola com o Smith e Josh, a tarde com as meninas também foi difícil, estavam muito agitadas e dispersas, ao ponto de eu considerar a ideia de por um calmante no suquinho delas. Olha o ponto onde cheguei.
Juro, eu não tenho paciência para lidar nem com uma mosca de banana hoje...
Depois de ter feito Sav e Jojo dormirem fui para a sala esperar Úrsula chegar, mexendo no meu celular. Maldita hora que fui esquecer meu livro do Harry Potter em casa!
Que entediante...
Meus olhos se desviaram do aparelho, para o lindo piano de calda preto. Meus dedos estavam formigando, acho que Úrsula não se incomodaria se eu tocasse um pouquinho né?
Seria baixinho, e com certeza as meninas não vão acordar, vão?
Tomara que não.
O tédio é tão grande que vale a pena arriscar.
Me levantei do sofá e fui em direção ao instrumento, eu o examinei tocando seu teclado, tampa, cordas, tudo. Ele era tão bonito e elegante.
Fazia tempo que não tocava, meus pais diziam que eu era boa, mas com o tempo e as novas responsabilidades aparecendo, tive que fazer alguns sacrifícios.
E Deus sabe que foi difícil abandonar essa terapia sensitiva. Era gostoso sentir as teclas em meus dedos, e as notas emitidas nos meus ouvidos.
Tão bom...
Quando me sentei para enfim tocar, me assustei com pigarreio alto e impaciente, me fazendo soltar um gritinho agudo pelo susto.
Aí meu Deus!
Me virei em direção ao som, e arregalei os olhos ao ver quem estava diante de mim. O que?
O que diabos ele estava fazendo aqui?!
- AH! - Dessa vez gritei realmente, mas tapei minha boca ao lembrar das meninas. Droga! O que está acontecendo?!
Me sinto um corpo sem sangue agora.
Será que ele é um assaltante? Bem que eu desconfiei!
Aí Deus, ou ele é mesmo um psicopata que está me seguindo! Não é possível!