prólogo

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Olá, eu sou a Rose.
  Ah... você não me conhece?
  Então que tal, Rose Granger-Weasley?
  Sabia que você iria conhecer os meus pais. Todos conhecem.
  É esse o preço que se paga por ser filha da bruxa mais poderosa viva e, claro, do bruxo mais divertido e auror excepcional.
  Mas se você está se perguntando o que eu estou fazendo aqui, sendo que essa história não é sobre mim, calma lá, que eu já vou sair. Antes, preciso te contar algumas coisas, afinal de contas essa história só existe graças a mim.
 E a Ayla.

 Ah... a Ayla talvez você não conheça. Ela é minha melhor amiga e filha adotiva da Tia Ginny e da Tia Luna.
Sim, Ginny Weasley, uma das melhores jogadoras de quadribol da atualidade, e Luna Lovegood, uma Magizoologista excepcional.
 É, você já deve ter sacado a pressão que é estar nessa família.
 Isso que eu ainda nem falei sobre o meu padrinho...
Harry... Harry Potter
 É, isso aí mesmo que você leu. Eu sou afilhada do Harry James Potter Black. Harry Potter!
Ta vendo? É por isso que eu não consigo escrever histórias sobre mim, é só eu falar o nome do meu padrinho que as pessoas surtam.
Sim, eu sei que ele é o menino que sobreviveu, que ele salvou o mundo bruxo, que ele é um auror grandioso, que foi capaz de conjurar o patrono com apenas 13 anos (aliás, cá entre nós, esse lance é realmente verdade? ou ele só fala isso pra tirar uma com a minha cara?), que os trouxas escreveram livros sobre ele (isso eu sei que é verdade. Vi um dia em uma biblioteca trouxa, quando fui com Ayla pesquisar sobre os ancestrais dela).
 Mas o que ninguém sabe é que o meu padrinho tem um milhão de defeitos. Como achar que uvas passas no arroz aceitável. Sério, não é possível que não exista nenhuma punição para pessoas que cometem atrocidades culinárias!
Além de esconder muito mal as coisas e andar sempre com meias rasgadas.
 Falando em meia rasgadas, eu comprei um par de meias fofinhas de natal para ele e Ayla comprou o mesmo para o padrinho dela, Draco Malfoy.
 Então... o que eu vim contar para vocês hoje é como que os meus planos e de Ayla deram – parcialmente – errados e essas meias natalinas foram parar na lareira da nossa casa na noite de natal gerando uma confuslina - esse foi o apelido carinhoso que eu e Ayla demos para confusão natalina -.

Foi mais ou menos assim que a confuslina começou...
 
 

Um mistério de Natal -Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora